É provável que as regiões do Hemisfério Norte sofram com ondas de calor intensas que vão gerar ainda mais blackouts, o que deve causar algumas mortes. O professor associado da Escola de Engenharia Sustentável e Ambiente Construído, da Universidade Estadual do Arizona, nos Estados Unidos, aponta que os apagões serão mais frequentes agora devido às mudanças climáticas.
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Segundo a conclusão do especialista, o aumento nas temperaturas vai demandar mais uso de energia, o que trará consequências negativas para o sistemas mais antigos, visto que são frágeis e não estão preparados para esse volume de consumo. O alerta feito por ele é baseado em um episódio de 2003, no qual o fornecimento de energia elétrica foi interrompido pelos mesmos fatores.
A preocupação é que, atualmente, situações desse tipo vão ser mais frequentes do que antes, pois o uso de ar -condicionado, por exemplo, já costuma ser constante. Em Phoenix, a população está passando por isso. Embora as instalações da cidade sejam mais novas, o que preocupa, na verdade, é a estrutura mais antigas de algumas localidades.
O professor Mikhail Chester esclarece que cidades como Nova Iorque ou Richmond, na Virgínia, não estão conseguindo acompanhar a velocidade das mudanças climáticas. Nesse caso, se diversas falhas acontecerem ao mesmo tempo, os americanos poderão viver um desastre.
Apagões podem gerar mais mortes do que a própria alta na temperatura
Certamente, o uso de energia elétrica atualmente é vital.
No caso de 2003, visto como o maior apagão da história norte-americana, o índice de mortalidade, assim como de internações hospitalares, cresceram, mas as consequências seriam ainda mais severas hoje em dia.
Para se ter uma ideia, o Instituto de Tecnologia da Geórgia realizou um levantamento com Phoenix, Atlanta e Detroit, e, por meio do método, foi descoberto que o número de mortes causadas por calor seria bem mais amplo durante os apagões do que em períodos nos quais as temperaturas atingiriam altos níveis.
O maior problema se daria em Phoenix, pois boa parte da população precisaria de atendimento médico.
