O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira, 9, que irá pagar mais de R$ 410 milhões em dividendos e R$ 1.868.239.152,74 via Juros sobre Capital Próprio (JCP). O montante soma R$ 2,27 bilhões, que são referentes aos resultados do segundo trimestre do ano. Dessa forma, o pagamento será realizado até o dia 30 de agosto, com os valores sendo atualizados de acordo com a taxa básica de juros, a Selic.
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Com o lucro líquido de R$ 8,785 bilhões, o Banco do Brasil conseguiu uma alta de 11,7% no primeiro trimestre de 2023, em comparação ao mesmo período de 2022. O resultado surpreendeu até mesmo aos analistas, que estimavam um lucro de R$ 8,663 bilhões. Com isso, o resultado ficou acima do registrado pelo Bradesco, Santander e Itaú.
De acordo com o comunicado divulgado pelo BB, o resultado satisfatório se deu devido ao bom desempenho comercial e ao crescimento das carteiras de crédito. No segundo trimestre, a carteira de crédito ampliada chegou a R$ 1,045 trilhão. O resultado demonstrou uma alta de 13,6% em referência ao mesmo período do último ano.
Alta da Inadimplência
Em contrapartida, mesmo com os bons resultados da instituição, o Banco do Brasil também registrou uma alta em sua taxa de inadimplência. Dessa forma, o índice demonstrou uma alta de 2,73% em junho. As provisões para os devedores duvidosos também sofreram uma alta, chegando a R$ 7,176 bilhões no segundo trimestre.
O resultado demonstrou um crescimento de 143% em relação ao ano passado. Por outro lado, as receitas de prestação de serviços chegaram a R$ 8,286 bilhões. É um crescimento de 5,6% em um período de 12 meses. Por fim, a margem financeira bruta do BB ficou em R$ 22,887 bilhões no segundo trimestre, com um crescimento de 34,2%.