A Caixa Econômica Federal costuma antecipar o pagamento do Bolsa Família para alguns grupos de beneficiários, mas isso ocorre apenas com algumas pessoas, e não com todos os 20,9 milhões de atendidos. Ao contrário dos boatos que estão correndo, não há previsão de adiantamento nos repasses do benefício em agosto.
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Apesar dos questionamentos sobre uma possível antecipação dos depósitos, o calendário mantém as datas originais anunciadas no início do ano. Assim, os aprovados receberão o dinheiro nos dez últimos dias úteis do mês, entre 18 e 31 de agosto.
Somente dois grupos terão acesso ao Bolsa Família um pouco mais cedo: aqueles com Número de Identificação Social (NIS) final 2 e 7. Isso acontece porque a Caixa antecipa os repasses previstos na segunda-feira para o sábado imediatamente anterior.
Dessa forma, quem receberia na segunda-feira terá acesso ao dinheiro no fim de semana anterior à data oficial de crédito, podendo pagar suas contas e fazer suas compras mais cedo.
Calendário de agosto
Confira o calendário de pagamento do Bolsa Família em agosto:
- NIS final 1: 18 de agosto;
- NIS final 2: 21 de agosto (crédito em 19/08);
- NIS final 3: 22 de agosto;
- NIS final 4: 23 de agosto;
- NIS final 5: 24 de agosto;
- NIS final 6: 25 de agosto;
- NIS final 7: 28 de agosto (crédito em 26/08);
- NIS final 8: 29 de agosto;
- NIS final 9: 30 de agosto;
- NIS final 0: 31 de agosto.
Regras para receber
Em março, o governo atualizou algumas regras do programa, incluindo a renda máxima permitida para ter acesso ao benefício. Para receber o Bolsa Família agora, é preciso ter renda familiar mensal de até R$ 218 por pessoa, bem como estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).
O limite anterior era de R$ 210 por integrante, também com exigência de registro no CadÚnico.
Em julho, o valor médio pago pelo governo federal aos beneficiários chegou a R$ 684,17, alcançando cerca de 20,9 milhões de famílias de baixa renda do país. A média ficou abaixo da de junho, quando foi de R$ 705,40.
Também vale mencionar a exclusão de 341 mil famílias em razão de incompatibilidade com a renda permitida. Após um cruzamento de dados com o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), o governo identificou que milhares de lares estavam fora dos critérios de elegibilidade por ganharem acima do estabelecido nas regras.