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Calor no inverno: capitais registram recordes preocupantes de temperatura

Diversas capitais bateram recordes de calor no último final de semana. Cuiabá (MT) chegou a 39,2°C no domingo (6).



O primeiro fim de semana de agosto trouxe surpreendentes recordes de calor para várias capitais do Brasil, mostram dados da Climatempo. Algumas dessas cidades chegaram a estabelecer novas marcas máximas para o ano, enquanto outras alcançaram picos de temperatura inéditos para o inverno de 2023, que termina em setembro.

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Na cidade de Cuiabá, por exemplo, a tarde do último domingo (6) se destacou como a mais quente do ano até o momento. Os termômetros atingiram a marca de 39,2°C às 21 horas (no horário de Brasília), superando em 0,1°C o valor medido às 15 horas, em pleno dia.

Esse recorde se somou ao do sábado, 5, quando a temperatura máxima atingiu 39,0°C. Vale destacar que em agosto do ano anterior, Cuiabá também registrou 39,2°C, no dia 28 de agosto. Já o registro de temperatura acima dos 40°C ocorreu em agosto de 2021, para o pavor dos cuiabanos.

Recordes de calor também atingiram outras capitais

Em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, o calor também se fez sentir intensamente. No domingo (6), a temperatura máxima alcançou 34,1°C, marcando o ponto mais alto do ano até então. Esse valor ultrapassou o recorde anterior de 33,6°C, registrado no dia 28 de fevereiro. Teresina, capital do Piauí, também não ficou de fora do recorde. Ainda no domingo (6), a cidade registrou sua tarde mais quente do ano, com a temperatura máxima atingindo 37,3°C.

Além disso, outras capitais brasileiras também estabeleceram novos recordes de calor para o inverno de 2023, contrariando a expectativa de temperaturas mais amenas. Goiânia, por exemplo, registrou 35,0°C no domingo, sendo esta a terceira maior temperatura do ano. São Paulo atingiu 30,3°C no mesmo dia, enquanto Belo Horizonte marcou 30,4°C no sábado (5). Já Porto Alegre registrou 31,0°C no domingo (6).

Esses recordes inesperados ressaltam as variações climáticas e a complexidade do clima brasileiro, demonstrando como até mesmo as estações tradicionais podem surpreender com condições climáticas atípicas. Afinal quem, além dos próprios brasileiros, esperaria tanto calor em pleno inverno?




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