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Destaques do dia: BC confirma cortes de 0,5% na Selic; Moeda digital Drex terá custo de uso; Preço da gasolina recua 0,28%; BNDES e BID anunciam R$ 4,5 bi em crédito para MEIs e MPMEs

Nova linha de crédito para MEIs, micro e pequenas empresas está entre os principais assuntos desta quarta (9).



A ata da última reunião do Copom do Banco Central revela que o colegiado deve continuar realizando cortes de meio ponto percentual na Selic em suas próximas reuniões. O documento também derruba as expectativas de reduções maiores nos encontros previstos para este ano.

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Sobre o Banco Central, a autarquia informou que o Drex, a modela de digital brasileira, terá custo de uso. Ainda no campo da economia, BID e BNDES anunciaram a criação de uma linha de crédito para microempreendedores individuais e micro, pequenas e médias empresas da região amazônica.

Nos assuntos em destaque nesta quarta-feira (9), veja também que o preço da gasolina apresentou queda na primeira semana de agosto. Confira mais detalhes abaixo.

Drex

O Drex, a nova moeda digital brasileira, será diferente do Pix em um ponto muito importante: terá custo de utilização. Abreviação de “Digital Real X”, o ativo está em fase de desenvolvimento pelo Banco Central.

Segundo o chefe do escritório de Segurança Cibernética e Inovação Tecnológica do BC, Aristides Cavalcante, o ativo terá custo mais baixo que as opções disponíveis no mercado atualmente.

“Tem um custo, mas esse custo parece que será muito mais barato e estamos trabalhando para construir essa tecnologia de forma que seja muito mais barato do que aquilo que temos disponível atualmente”, declarou.

A previsão é que a representação digital do real seja lançada para o público apenas em 2024, segundo o coordenador da iniciativa do real digital pelo BC, Fabio Araújo. Não há um cronograma oficial de lançamento do Drex, mas o projeto segue em fase de testes.

Crédito para MEIs e MPEs

Um novo programa de crédito para micro, pequenas e médias empresas (MPEs) e microempreendedores individuais (MEIs) foi anunciado nesta semana. O Pró-Amazônia destinará R$ 4,5 bilhões (US$ 900 milhões) ao financiamento de empresas da região amazônica.

A iniciativa receberá US$ 750 milhões em recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e US$ 150 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os valores serão ofertados por meio de agentes financeiros credenciados.

As empresas terão acesso a financiamentos para “modernização, expansão, aquisição de bens e equipamentos e inovação” e receberão incentivos para a adoção de “práticas sustentáveis”.

Preço da gasolina

O preço médio da gasolina teve queda de 0,28% na última semana (31 de julho a 6 de agosto), para R$ 5,691 o litro. Já o etanol hidratado recuou 1,31%, para R$ 3,754 o litro, segundo dados do levantamento nacional de preços de combustíveis da ValeCard.

“Como não tivemos novos anúncios em relação aos preços nas refinarias da Petrobras, o mercado está em equilíbrio. As pequenas oscilações que observamos nas últimas semanas são reflexo dessa estabilização”, detalhou Brendon Rodrigues, Head de inovação e portfólio na empresa.

As maiores quedas ocorreram no Amapá (-1,88%), no Mato Grosso (-1,20%) e no Espírito Santo (-0,97%). Já os maiores acréscimos foram registrados na Bahia (0,98%), em Roraima (0,75%) e em Sergipe (0,59%).

O estado com a gasolina com o menor preço médio da semana foi São Paulo, onde o litro custou em média R$ 5,471. Por sua vez, a média mais alta estava em Roraima, R$ 6,563 o litro.

Selic

O Banco Central sinalizou que continuará realizando cortes de meio ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, em suas próximas reuniões. No último encontro do colegiado, ela foi reduzida de 13,75% para 13,25% ao ano.

“Com relação aos próximos passos, os membros do Comitê concordaram unanimemente com a expectativa de cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões e avaliaram que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”, diz um trecho da ata da última reunião do colegiado.

O documento também revela que a aceleração dos cortes é “pouco provável”, derrubando as expectativas de especialistas que acreditavam em reduções de 0,75 ponto percentual.

“O Comitê julga como pouco provável uma intensificação adicional do ritmo de ajustes, já que isso exigiria surpresas positivas substanciais que elevassem ainda mais a confiança na dinâmica desinflacionária prospectiva”, acrescenta.




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