Começaram os testes com o Drex, a nova moeda digital oficial brasileira, mas muita gente ainda está confusa a respeito do assunto. A iniciativa faz parte da agenda do Banco Central para digitalização da economia do país, assim como o Pix.
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O chamado real digital e o sistema de pagamentos instantâneos fazem parte do mesmo pacote, mas têm características e usos completamente diferentes. A seguir, confira as diferenças entre eles.
Sobre o Pix
Lançado em outubro de 2020, o Pix é hoje o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros em sua rotina. Com ele, é possível fazer transferências e pagamentos instantâneos, a qualquer momento do dia, todos os dias da semana, quase sempre sem custo. Hoje, ele é uma verdadeira febre no país.
Sobre o Drex
Com previsão de lançamento para o fim de 2024, o Drex é uma representação digital do real emitida pelo Banco Central. A versão digitalizada da moeda é um token gerado em uma rede blockchain e recentemente entrou em fase de testes por bancos e consórcios parceiros da autarquia.
Diferenças entre o Drex e o Pix
A primeira e grande diferença entre eles é que o Drex é uma moeda digital, enquanto o Pix é um meio de pagamento. Além disso, o primeiro utiliza a tecnologia blockchain, que tem como características maior transparência e segurança no armazenamento de informações, ao contrário do segundo.
Com o Drex, será possível saber quando e como uma transação será feita, além de quais são as condições para que ela ocorra. Já o Pix possibilita apenas que o usuário saiba quando a operação será realizada.
Outra diferença é que o Pix tem como foco o varejo, geralmente as transações entre pessoas físicas ou entre pessoas e empresas. Já o Drex será voltado para as operações entre bancos, outras instituições financeiras e o Banco Central, ou seja, ele é uma solução para o atacado.
Sabendo de tudo isso a resposta final para a pergunta é não, o Drex substituirá o Pix.