Os postos de combustíveis são locais frequentados diariamente por milhares de motoristas em busca de abastecimento para os seus veículos. Infelizmente, nesses mesmos estabelecimentos, eles podem se tornar vítimas de golpes que is deixam no prejuízo, seja pela qualidade do combustível adulterado ou por práticas fraudulentas no momento de abastecer. Confira o novo golpe nos postos e saiba como agir diante da situação.
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Um dos problemas mais comuns é a diluição de combustível, que ocorre quando o posto mistura o produto com água ou outras substâncias para aumentar o volume e fazê-lo render mais. O resultado é que o motorista paga por um combustível de menor qualidade e compromete o desempenho do veículo, o que pode até causar danos ao motor.
Novo golpe nos postos
Outro golpe conhecido é o das bombas adulteradas, onde o marcador mostra uma quantidade maior de combustível do que realmente foi inserida no veículo. Isso engana o cliente, que acaba pagando por uma quantidade que não fornecida, logo o posto sai com todo o “lucro”.
Recentemente, uma nova fraude foi flagrada e chama o alerta para as práticas de alguns postos. Tudo aconteceu em Pinhais, região metropolitana de Curitiba. O estabelecimento estava abastecendo apenas 260 ml de gasolina por litro comprado, prejudicando assim os clientes que pagavam por um litro completo.
A Polícia Civil do Paraná (PCPR), em conjunto com a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e o Instituto de Pesos e Medidas do Estado (Ipem), interveio e abriu um inquérito para apurar a responsabilidade dos envolvidos. Embora as bombas tenham sido interditadas, nenhuma prisão ocorreu.
Para evitar cair em golpes, é fundamental escolher postos de combustíveis de confiança, verificar a qualidade do produto e ficar atento a qualquer comportamento suspeito durante o abastecimento.
Em caso de suspeita de fraude, os consumidores podem e devem denunciar à ANP, ao Procon ou à Polícia Civil, contribuindo assim para combater essas práticas ilícitas. A denúncia pode ser anônima e deve ser feita pelos telefones 197 (PCPR) e 181 (Disque-Denúncia).
