A vida dos trabalhadores de aplicativos de entrega não é fácil. Além de ter que entregar a encomenda ao cliente com agilidade, mantendo sua qualidade intacta, eles precisam se preocupar com a segurança no trânsito e ainda arcar com os custos do seu veículo.
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O combustível é um dos principais gastos desses profissionais, já que eles precisam rodar o dia inteiro para fazer seu trabalho e gerar renda. Pensando nisso, a solução para muita gente pode ser uma moto elétrica.
Condições especiais para comprar
Para facilitar a compra de motos elétricas por trabalhadores independentes, o banco BV e a plataforma Rappi fecharam uma parceria. A instituição financeira terá condições especiais para que entregadores nível “Diamond” possam adquirir uma motocicleta elétrica modelo W125, fabricada pela montadora Watts.
“Acreditamos que essa parceria gera valor aos clientes e impulsiona o ecossistema de veículos elétricos. Estamos fomentando o setor de financiamento de motos, no qual temos uma presença relevante, com a pegada ESG das motos elétricas e em parceria com diferentes empresas”, disse em nota o diretor-executivo de Varejo do BV, Flávio Suchek.
“Uma iniciativa como essa é de extrema importância para o avanço e a inovação no setor de delivery. Com essa parceria, tornamos mais acessível a aquisição de motos elétricas para os entregadores parceiros”, acrescentou Marcel Silva, head de frota elétrica da Rappi Brasil.
Economia
A moto elétrica W125, a premera da empresa brasileira Watts, tem custo médio de carregamento de bateria de R$ 130 para a cada 7 mil km percorridos. Para abastecer uma moto 125cc comum, por exemplo, o valor seria de aproximadamente R$ 1,2 mil. Ou seja: a economia é de cerca de 89%.
As empresas estimam que a parceria pode resultar no fim da emissão de quase 1,6 milhão de toneladas de gás carbônico da atmosfera, além de beneficiar centenas de trabalhadores.