Você já pegou seu currículo e pensou: “O que mais posso adicionar aqui para realmente me destacar?” Bem, segundo Church, um ex-recrutador do Google, adicionar uma seção de interesses pessoais pode ser justamente a cereja do bolo que faltava. Vamos entender o porquê.
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A concorrência no mercado de trabalho está mais acirrada do que nunca. Sejamos sinceros, quantos currículos com graduações impressionantes, cursos e certificações você acha que um recrutador vê todos os dias? Muitos, certo? Agora, pense quantos desses currículos têm uma seção dedicada a esportes, hobbies ou interesses pessoais. Aqui está sua chance de se destacar.
Lembre-se do conselho de Church: liste de três a cinco coisas pela quais você é genuinamente apaixonado. Pode ser qualquer coisa – desde maratona de séries, culinária vegana até caminhadas no fim de semana. Como Church mencionou sobre um amigo, ter esportes, golfe e acampamento em seu currículo pode ser o gancho perfeito para iniciar uma conversa.
Então, por que isso é tão valioso?
Church destaca: “Inclua qualquer coisa que mostre paixão ou criatividade, que o torne único, que o torne quem você é. Isso é o que eu quero ver”. No fundo, é uma forma de humanizar o processo de seleção.
No contexto atual, onde a inteligência artificial desempenha um papel cada vez maior na triagem de currículos, adicionar esse toque humano pode ser a sua porta de entrada. Como Church aponta, a verdadeira magia de uma seção de interesses é que ela te diferencia de um software ou robô. Ele destaca: “Busco contratar pessoas.”
Finalmente, mostrar que você se preocupa com algo – seja um esporte, um hobby ou uma causa – sugere que você trará a mesma paixão e dedicação para o seu trabalho. E em um cenário de dúvida, seu amor por, digamos, astronomia ou jardinagem, pode ser justamente o que convence o recrutador a te dar aquela tão sonhada chance.