No ano de 1994, foi instituído o plano real e como medida governamental, Fernando Henrique Cardoso com sua equipe econômica, fez o valor de 2.750 cruzeiros passa a valer em 1 único real. Foi uma época em que o Brasil ainda enfrentava uma poderosa inflação.
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A estratégia visava revitalizar a economia do país e controlar a inflação. Devido ao sucesso dessa mudança, Fernando Henrique Cardoso acabou eleito e reeleito presidente da República. E o plano econômico estabelecido por ele continua vigente até hoje.
Com o plano real, o Banco Central teve a ideia de lançar uma cédula ilustrada que agradasse a todos e que não fosse mais mudada. Dessa forma, resolveu-se adotar a figura da efígie francesa. O Brasil havia passado por cinco moedas em apenas 10 anos. O Banco Central foi buscar inspiração na moça-símbolo da República.
Quem é a pessoa nas notas de real?
A moça se chama Marianne e é o nome de uma escultura, que surgiu durante a Revolução Francesa. A imagem tem 227 anos e no meio do século XIX, a efígie foi batizada como símbolo da França e dos movimentos republicanos.
Marianne é o nome dado à escultura por soldados franceses da época, mesclando dois nomes populares: Marie e Anne. A estátua foi vista desde então como um dos principais símbolos da liberdade pelos movimentos republicanos.
A Efígie trazida nas células é uma figura do sexo feminino que simboliza a Liberdade da República Francesa, foi inspirada na obra ‘A Liberdade Guiando o Povo’, do pintor Ferdinand Victor Eugène Delacroix, em 1830.
Efígie da República brasileira
A imagem presente na maioria das notas de real nada mais é que uma efígie, ou seja, a representação de uma pessoa simbólica. Muitas vezes parecida com uma escultura, usada, geralmente, para ilustrar cédulas em todo mundo. Salientando que, as efígies podem ser de pessoas reais ou não, como é o caso da brasileira.
Trata-se de um rosto humano com características típicas da beleza do nosso país. No caso da figura que estampa as notas de real, há elementos que remetem à transição política e marcante do país.
O desenho trata de uma efígie, nome dado a uma representação de uma pessoa numa moeda, pintura ou escultura, geralmente feita a partir de alguém que já morreu.
Importante observar que, Marianne aparece sempre ao lado de animais que compõem a fauna brasileira, como a tartaruga na nota de R$ 2; a garça na nota de R$ 5; a arara na nota de R$ 10; o mico-leão-dourado na nota de R$ 20; onça-pintada na nota de R$ 50; o peixe garoupa na nota de R$ 100; e, criado recentemente, o lobo-guará na nota de R$ 200.
E se você prestar atenção perceberá que além da coroa de louros, a mulher usa uma espécie de touca na cabeça. Que também é um elemento simbólico: trata-se do barrete frígio, da Frígia, na atual Turquia, outro símbolo republicano.
