Pouca gente manteve o hábito de ter um cofrinho cheio de moedinhas para quebrar no fim do ano. Cada vez menos pessoas utilizam dinheiro físico, e hoje muito menos cédulas e moedas circulam no país quando comparamos com cinco ou dez anos atrás.
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O que essas pessoas não sabem é que podem estar perdendo a chance de ganhar um bom dinheiro com moedas consideradas raras ou especiais. Existe uma peça de 50 centavos muito desejada pelos colecionadores e que pode render milhares de vezes o valor cunhado nela.
A moedinha em questão foi fabricada em 1995 e conta com um “defeito” que pode passar despercebido pela maioria. Segundo informações do usuário de TikToker “numismaticajf”, ela pode ser vendida por até R$ 550.
Como identificar essa moeda?
Segundo o usuário do perfil RNF Coleções na rede social, um colecionador e especialista em moedas, essa unidade de 50 centavos tem os dois lados iguais, ou seja, ela é bifacial. Em vez de mostrar seu valor na “coroa”, ela possui a figura do Barão do Rio Branco em ambos os lados.
Para se ter uma ideia, o catálogo brasileiro de moedas raras indica que uma peça de 50 centavos bifacial com o valor cunhado dos dois lados pode valer até R$ 4 mil. Em 2021, um exemplar com esse foi vendido por R$ 5.100.
Outras moedas valiosas
Mais um exemplo de moeda de centavos que vale mais é um lote de 50 centavos emitido em 2019 que vem com a letra “A” cunhada logo abaixo do ano. Fabricada na Holanda, ela teve tiragem de cerca de 47 milhões de unidades e pode ser vendida por até R$ 1.200.
Para alcançar o valor mais alto, ela precisa ter o reverso rotacionado em 180º em relação ao anverso, além da mencionada letra A.
Existe ainda uma moeda de 1 real que tem a letra “P” cunhada ao lado do ano de emissão, o que faz com que ela valha até R$ 10 mil entre os colecionadores. Chamada de “moeda de prova”, ela tinha como objetivo apenas avaliar a qualidade de gravação, mas acabou entrando em circulação.
Dá próxima vez em receber um troco ou quebrar o cofrinho, dê uma boa olhada nas suas moedas e confira o catálogo brasileiro de moedas raras para não acabar perdendo um bom dinheiro.
