Micro, pequenas e médias empresas (MPEs) e microempreendedores individuais (MEIs) da região amazônica são o público-alvo de um novo programa de crédito, o Pró-Amazônia. O projeto destinará R$ 4,5 bilhões (US$ 900 milhões) ao financiamento dos negócios do país.
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A iniciativa contará com US$ 750 milhões recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e outros US$ 150 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que oferecerá os valores por meio de agentes financeiros credenciados.
Os contratantes terão acesso a financiamentos para “modernização, expansão, aquisição de bens e equipamentos e inovação”, segundo o BNDES. Além disso, o programa terá incentivos à adoção de “práticas sustentáveis”.
Fomento ao desenvolvimento sustentável
A novidade foi lançada no âmbito do Coalizão Verde, um programa de fomento ao desenvolvimento sustentável da Bacia Amazônica apoiado por 19 instituições financeiras dos países integrantes da região. Representantes dessas nações se reunirão no dia 9 de agosto em Belém (PA), durante a Cúpula da Amazônia.
“Bancos públicos respondem por 15% do crédito na economia e têm papel fundamental no enfrentamento às mudanças climáticas. Precisamos ter desmatamento zero e, na outra ponta, uma economia criativa e inovadora para que as 28 milhões de pessoas que vivem na Amazônia gerem emprego e renda”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Além de ampliar o crédito para os negócios do país, a meta é impulsionar o desenvolvimento do sistema financeiro privado, completou Goldfajn.
Entre os focos da Coalizão Verde estão o apoio a micro, pequenas e médias empresas na geração de produtos e serviços de valor agregado em atividades econômicas favoráveis ao clima, além da geração de empregos e melhorias na renda, segurança, saneamento, saúde e educação.
