Morrer zerado: por que super-ricos estão morrendo sem deixar herança?

Quando bilionários desafiam o tradicional: por que a nova onda é "morrer zerado" e viver ao máximo? Entenda!



Enquanto alguns passam a vida juntando moedas e sonhando em deixar uma herança robusta, uma nova tendência tem emergido entre os super-ricos: morrer zerado. É isso mesmo! Imagina ter milhões (ou bilhões!) e decidir não deixar nem um centavo para trás. Parece loucura? Talvez não tanto assim.

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Primeiro, vamos contextualizar. Há uma crença popular de que os super-ricos têm uma fórmula mágica para ganhar dinheiro e que eles também devem ter o manual secreto sobre o que fazer com essa fortuna. No entanto, como Warren Buffet e Steve Jobs mostraram, talvez esse manual diga algo diferente do que você espera.

1. A ilusão do amor mediático

A começar pela lente do cinema e dos romances, histórias sobre bilionários deixando riquezas astronômicas para os herdeiros são comuns. No entanto, na realidade, “morrer zerado” se tornou um mantra para muitos que têm bolsos fundos. Por que? “É perturbador para mim. É triste quando segmentos inteiros de uma família não estão conversando por causa de dinheiro. Quero eliminar qualquer animosidade enquanto [meu marido e eu] gastamos”, diz Elena Nuñez Cooper, fundadora da Ascend PR.

2. “Viver ao máximo, gastar ao máximo!”

Pense nisso: você acumula riquezas ao longo da vida, mas em vez de focar em deixar essa fortuna para trás, decide vivenciar experiências inestimáveis. “Planejar o futuro é ótimo, mas se você tem dinheiro agora, faça o bem agora”, afirma Cooper. Ela e seu marido têm metas financeiras flexíveis que podem significar ajudar amigos ou até mesmo tirar um ano de folga para aproveitar a vida. Para muitos, essa é a verdadeira definição de riqueza.

3. O perigo oculto de acumular

A ideia de “morrer com zero” não é tão simples quanto parece. Muitas pessoas mais velhas têm memórias fortes de tempos difíceis e carregam o medo de “ficar sem”. Por exemplo, os baby boomers têm um patrimônio líquido significativamente maior do que a Geração Z ou os millenials.

Mas, ao mesmo tempo, a realidade da morte e a decisão de gastar em vida não são tópicos fáceis de abordar. “[Morrer com zero] é um ótimo gancho para abrir conversas sobre ‘O que eu quero fazer enquanto estiver vivo?’ Mas pode ser assustador para muitas pessoas”, diz Eliana Sydes, da Y Tree.

No fim das contas, se o conselho de “morrer zerado” faz sentido para você ou não, a mensagem central é repensar nossa relação com o dinheiro. Em vez de focar no que deixamos para trás, talvez devêssemos considerar o que realmente fazemos com nosso tempo e riqueza enquanto estamos aqui. Afinal, como diz o velho ditado: “Não podemos levar conosco”. E se alguns dos mais ricos do mundo estão levando isso a sério, talvez todos nós devêssemos parar e refletir um pouco.




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