Os adoçantes artificiais são amplamente utilizados como substitutos do açúcar, mas seus efeitos na saúde têm sido objeto de debate. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras autoridades de têm pesquisado os possíveis impactos negativos dessas substâncias em nosso organismo.
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Recentemente, inclusive, a OMS classificou o aspartame como um dos alimentos que podem oferecer riscos de câncer nos consumidores. Ainda que a dosagem precise ser altíssima para isso, existem muitos mitos que merecem atenção.
Autoridades não recomendam; entenda por que
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras autoridades, como a Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos e a European Food Safety Authority (EFSA), têm conduzido estudos sobre os possíveis efeitos negativos dos adoçantes na saúde humana.
Descubra alguns dos comunicados e dos efeitos negativos sobre esses produtos:
Aumento do desejo por alimentos açucarados: pesquisas sugerem que o consumo regular de adoçantes artificiais pode levar ao aumento do desejo por alimentos açucarados. Um estudo publicado na revista “Cell Metabolism” em 2016 revelou que o uso de adoçantes pode perturbar a regulação natural do apetite, levando ao consumo excessivo de calorias e ganho de peso.
Impacto na microbiota intestinal: outra preocupação está relacionada ao impacto dos adoçantes na microbiota intestinal. Estudos mostram que o consumo frequente de adoçantes pode alterar a composição das bactérias intestinais, o que pode ter consequências para a saúde metabólica e imunológica. Um estudo de revisão publicado na revista “Gut Microbes” em 2020 destaca a relevância dessa questão.
Risco de doenças metabólicas: estudos epidemiológicos sugerem que o consumo prolongado de adoçantes artificiais pode estar associado a um maior risco de desenvolvimento de doenças metabólicas. Um exemplo é o diabetes tipo 2 e a própria síndrome metabólica. Um artigo de revisão publicado na revista “Trends in Endocrinology & Metabolism” discute a relação entre adoçantes e essas doenças.