O constante crescimento da temperatura do planeta já é uma realidade comprovada, visto que é decorrente da aceleração do processo natural de aquecimento global. Esse fenômeno tem sido evidente em diversas partes do mundo, pela diferença entre as temperaturas e estações do. Tudo isso resultou em dúvidas sobre as possíveis consequências das mudanças. Será que o calor é realmente capaz de matar alguém?
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O calor pode realmente matar?
Corpo humano se autorregula
Inicialmente, é preciso enfatizar que o corpo é uma máquina complexa, cuja manutenção de uma faixa de temperatura ideal – de 37 °C – é importante para o seu funcionamento. Portanto, o corpo humano tem mecanismos para garantir e restaurar a homeostase do organismo, o seu estado de equilíbrio.
Entretanto, ele não é infalível e tem limites para o que é capaz de aguentar, assim, altas temperaturas podem mesmo ser capazes de matar um ser humano, sobretudo, se o indivíduo não estiver em condições favoráveis para enfrentar o calor. Sendo assim, condições ambientais, de hidratação, proteção e até mesmo fisiológicas, como idade e saúde do sujeito, podem influenciar em um caso de hipertermia.
Hipertermia
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a hipertermia ocorre após a exposição constante a altas temperaturas, o que leva ao aumento da temperatura do corpo. Sendo assim, aos 39°C, o corpo ainda funciona, graças ao sistema regulador. Quando chega aos 40°C, ele entra em coma. Aos 42°C, o indivíduo morre.
Além disso, o calor extremo não é a única causa para a hipertermia, visto que a permanência em locais fechados e com pouca circulação também pode acarretá-la. Portanto, dê preferência a ambientes arejados, roupas leves e sempre se mantenha hidratado.
E os principais sintomas da hipertermia são estes:
- Interrupção da sudorese após suar intensamente, devido à falta de líquido no corpo;
- Taquicardia;
- Sede excessiva;
- Tontura;
- Queda de pressão.