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O GRANDE segredo da felicidade está em algo difícil de aceitar

Aqui vai o spoiler: a chave da verdadeira felicidade não é, e jamais será, estar perpetuamente no topo do mundo. Surpreso?



Já parou para pensar que a constante busca pela felicidade, aquela euforia 24/7, pode estar um tanto distorcida? A sociedade moderna bombardeia nosso Instagram com fotos de piqueniques ensolarados e vídeos de pessoas meditando em paisagens paradisíacas. Enquanto isso, talvez estejamos esquecendo uma verdade universal, básica e absurdamente simples.

Leia também: Menos é mais: ser acumulador está DETONANDO com sua felicidade

Antes que você imagine que vamos sugerir mais cinco hobbies para inserir na sua rotina ou uma nova série de meditações guiadas, aqui vai o spoiler: a chave da verdadeira felicidade não é, e jamais será, estar perpetuamente no topo do mundo. Surpreso?

Desvendando a miragem da “Felicidade Constante”

A especialista Kristen Lee, em seu artigo sobre riqueza psicológica, nos fala sobre algo que parece atraente a primeira vista, mas é inatingível: a “felicidade superficial”. Aquela que nos ilude com o sonho de viver em um estado contínuo de alegria, sem estresse, sem choro, sem dramas. Sejamos honestos: até mesmo em uma maratona de nossa série favorita, haverá um ou dois episódios chatos. A vida real não é diferente.

E não, sentir raiva, tristeza ou frustração não significa que você falhou na missão de ser feliz. Esses sentimentos, por mais desagradáveis que possam parecer, são tão valiosos quanto a alegria. O psicólogo Arash Emamzadeh nos lembra que são os sentimentos negativos que muitas vezes nos impulsionam, moldam e nos tornam mais resilientes. São eles que, por ironia, enriquecem nossa jornada.

Felicidade não é ausência de problemas, mas a habilidade de lidar com eles.

Se buscarmos uma felicidade que é um eterno mar de rosas, ao primeiro espinho, nos sentiremos perdidos. Por isso, o segredo está em aceitar a natureza ondulatória da vida. O que nos leva ao cerne da questão: a verdadeira felicidade não está em evitar a chuva, mas em aprender a dançar sob ela.

Lee sugere que, ao invés de correr dos momentos difíceis, devemos encará-los como oportunidades de aprendizado, chances de nos tornarmos mais fortes. Ceder à “tirania da positividade” só nos aprisiona em uma busca incessante e ilusória.




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