Quem nunca se encontrou em uma situação onde, por mais que quisesse dizer “não”, a palavra “sim” escapava involuntariamente? E, com ela, vinha aquele sentimento de ter aberto mão da própria vontade. Afinal, por que é tão desafiador se posicionar?
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Para muitos, dizer “não” é quase como dizer “sou chato” ou “não gosto de você”. O psicólogo Jeff Temple deixa claro: “Todos nós queremos nos sentir amados, valorizados e necessários, e dizer sim preenche muitas dessas necessidades humanas básicas“. Mas será que dizer “sim” constantemente não está, na verdade, dizendo “não” a nós mesmos?
Por que dizer “não” parece tão complicado?
Valerie Sokolosky nos dá uma pista: “As pessoas geralmente têm dificuldade em encontrar as palavras certas para dizer não sem parecer rudes ou maldosas.” Bingo! Nossa cultura nos ensinou que ser bom é ser disponível, que amar é dizer sim. Mas e nossa saúde mental e nossos próprios desejos, onde ficam nessa história?
Primeiro, faça uma reflexão: Quais são seus valores? O que é inegociável para você? Ao ter clareza sobre isso, fica mais fácil entender quando e para quê dizer não.
Vamos ser práticos agora
Se você está desesperado para dizer “não” a um convite para aquela festa na sexta-feira, experimente: “agradeço o convite, mas vou ter que passar dessa vez”. E aí, pareceu rude? Acredite, é mais honesto e respeitoso do que inventar desculpas ou ir contra a própria vontade.
Além disso, não marinar na indecisão. Quanto mais você adia uma resposta, mais complicado se torna dar sua decisão final. Seja direto, sem rodeios e sem inúmeras justificativas. “Obrigado por pensar em mim, não poderei ir” é direto e educado.
E lembre-se: dizer “não” não é uma rejeição pessoal. É uma afirmação de que você está cuidando de si mesmo, de seus desejos e limites.
