As PANCs representam as ‘’Plantas Alimentícias Não Convencionais’’, que podem ser facilmente encontradas na rua, em jardins e até na sua casa. Nesse caso, trata-se de vegetais que tem uma parte comestível e outra não.
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Você vai se surpreender, mas o inhame também é uma PANC, porque suas folhas e raízes, embora sejam associados ao tubérculo, não são comestíveis. Sendo assim, existem resíduos tóxicos que tornam as folhagens impróprias para o consumo.
Inhame: este alimento é uma verdadeira PANC
Isso mesmo! O inhame é uma PANC em todos os sentidos, obedecendo a todos os critérios, pela presença de fragmentos não usuais. Em relação aos nutrientes, reúne vitaminas do complexo B (B1 e B6), vitamina C e diversos minerais.
Além de ser acessível, tem sido associado à melhora da imunidade, usado em sucos matinais que promovem energia. Nesse processo, age como um poderoso desintoxicante, beneficiando a pele, o intestino e os rins, ao acelerar o metabolismo.
Existe alguma diferença entre o inhame e o cará?
Enquanto o inhame pertence à família Dioscoreaceae, uma textura fibrosa, neutra e com fitoquímico, o cará é do grupo das Convolvulaceae. Portanto, esta raiz se assemelha à batata-doce, concentrando fibras e um aspecto mais arroxeado.
Quanto ao cará, este costuma ser cultivado em áreas tropicais, como a região nordestina, que exporta para outros estados. Ambos são raízes versáteis que fazem parte de pratos típicos do Brasil, ao lado de outras PANCs, como a taioba.
Lembre-se que a categoria PANC pode ser temporária
Normalmente, as Plantas Alimentícias Não Convencionais não tem muita demanda, até pela ideia de que elas fazem mal ou não são tão saborosas. Contudo, vale ressaltar que esse pensamento se deve aos hábitos alimentares.
Por exemplo, o inhame já foi mais desconhecido e agora ocupa um lugar de relevância, a partir de receitas saudáveis. Nesse contexto, em alguns lugares, esse tubérculo vem assumindo um protagonismo, deixando de ser’’não convencional’’.
