O sonho de ficar rico com as loterias atrai muitos brasileiros, que se divertem com a adrenalina de acertar os números ou a expectativa de mudar de vida. Porém, mesmo com esse anseio, não se pode negar que a sorte é a grande protagonista.
Veja também: Como e quando você ganhará na loteria, segundo sua data de nascimento
Diante disso, o especialista Gustavo Reis afirma que não há jogo mais fácil, mas sim o menos complicado ou menos improvável. Para compreender as chances reais de sucesso em cada modalidade, revelamos qual seria a “mais fácil” de ganhar.
A Dia de Sorte é a loteria mais fácil de ganhar?
Entre as loterias da Caixa Econômica Federal, que seguem padrões de sorteios similares, a Dia de Sorte se sobressai como a mais favorável. De acordo com informações da própria instituição, a probabilidade de faturar o prêmio máximo num jogo simples é de 1 em 2 milhões, 392 mil e 485.
Isso porque essa loteria, cujo nome faz alusão aos sete dias da semana, permite ao apostador escolher de sete a quinze números de um total de 31 opções. O valor mínimo da aposta, com sete números e um mês de sorte, é de R$ 2,50.
Vale a pena apostar na Mega-Sena?
Em contrapartida, a Mega-Sena, conhecida entre os jogadores, oferece uma possibilidade bem mais reduzida. A chance de acerto das seis dezenas no jogo básico é de um em 50 milhões, 63 mil e 860.
A aposta, no entanto, tem uma recompensa consideravelmente mais alta. No exemplo recente, a Mega acumula R$ 50 milhões, enquanto a Dia de Sorte já chega a mais de R$ 2 milhões.
Lotofácil: uma boa alternativa
Uma segunda opção de “menos difícil” é a Lotofácil, onde a probabilidade de levar o prêmio máximo numa aposta simples supera 3 milhões.
Isto é, no universo de 15 marcações entre 25 alternativas, a estrutura do jogo premia acertos de 11, 12 ou 13 números, além da cobiçada marca de 15 acertos. Os sorteios dessa modalidade ocorrem diariamente, com uma edição extra aos sábados.
Como combinar sorte, dinheiro e estratégia nas loterias
A procura pela “maior facilidade” na conquista do prêmio máximo entre as loterias apresenta o desafio de combinar os elementos de sorte, dinheiro e estratégia. Assim, Gustavo Reis ressalta que, no âmago dessas loterias, a probabilidade de perda sempre supera a de ganho.
Nesse sentido, ao se aprofundar nas nuances da matemática e da estatística, ele mostra que a sorte é primordial, sendo capaz de superar até jogos milionários em grupo.
Além disso, a dimensão financeira também tem um papel essencial. Apostas múltiplas, embora aumentem as chances, exigem investimentos significativos. No caso da Lotofácil, marcar 20 números num bilhete de 25 opções pode aumentar a probabilidade de vitória, mas o custo é elevado. Gustavo ainda destaca que, mesmo com 211 chances em um exemplo, a probabilidade de perder é notável.
Portanto, a estratégia não pode ser desprezada. Desdobramentos e fechamentos são táticas que permitem maximizar as chances sem desperdiçar o dinheiro. Enquanto o desdobramento engloba todas as combinações possíveis, o fechamento seleciona grupos sem repetições.
Surpreendentemente, ambas as abordagens podem multiplicar as oportunidades, desde que o apostador esteja ciente das condições e das possibilidades de divisão.
As regras que regem os sorteios
Na busca por respostas, também é fundamental entender as regras que regem esses sorteios. A loteria é justa quando os sorteios são aleatórios, equiprováveis e independentes.
Dito isso, as coincidências aparentes não têm fundamento, pois todos os números têm as mesmas chances de serem sorteados, independente de resultados anteriores.
