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Roubo no trânsito: o que os donos de motos têm feito para se proteger?

Para se livrar dos ladrões, motociclistas buscam usar a vacina antifurto que promete deixar os criminosos longe dos veículos.



Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023 apontam que a modalidade de roubo e furto teve uma alta de 8% no ano passado, alcançando 373.225 mil ocorrências. Essa tendência também está se estendendo para motos, que registraram um aumento de 27,6%, se compararmos os primeiros quatro meses do ano com o mesmo período de 2022, segundo o levantamento da empresa B4 Risk.

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Diante desse cenário, os proprietários de motos estão adotando um método que visa deixar o veículo livre das práticas criminosas. Ele está sendo conhecido como vacina antifurto. Confira mais detalhes a seguir!

Como funciona o novo método para se livrar dos roubos e furtos?

Em entrevista para o portal Uol, o presidente da Associação dos Motofretistas de Aplicativos e Autônomos do Brasil (AMABR) detalhou que a estratégia é quase que obrigatória para quem trabalha com o veículo em São Paulo e na região metropolitana. A tática visa proteger as peças que costumam ser vendidas ilegalmente.

Inclusive, essa é a principal razão que impulsiona os crimes. A espécie de vacina, cujo valor varia entre R$ 150 e R$ 220, busca aplicar o número do chassi ou placa nos componentes removíveis, atrapalhando assim a ação dos criminosos que, muitas vezes, optam por deixar de completar o furto ou roubo diante disso.

Isso, porque quando esse tipo de moto é entregue para o receptor, esse, por sua vez, se nega a receber, visto que a imunização comprova que o produto veio de um crime. Mesmo que sejam feitas algumas medidas para esconder, os órgãos fiscalizadores ainda percebem, sem contar que esse trabalho para disfarçar a vacina também é complexo.

A tal vacina parece estar surtindo efeito. Até mesmo as empresas de aluguel de motos têm aderido a ela. A companhia Motoca já aplicou a precaução em 200 motos, conforme aponta a matéria do site mencionado. Além disso, o método parece estar sendo estendido para caminhões e carros, sobretudo, nas peças mais roubadas.




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