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Temporada de furacões mais ativa em 2023? Previsão aponta a possibilidade

Colorado State University divulga previsão que indica uma forte temporada de furacões, mesmo com o El Niño.



Em 2023, as cinco tempestades tropicais provocadas por furacões do Atlântico Norte não geraram grandes transtornos para a população. Entretanto, a Colorado State University (CSU), dos Estados Unidos, alertou que a atual temporada será mais ativa que de costume.

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A primeira tempestade foi uma subtropical que se formou no dia 16 de janeiro, antes mesmo do início oficial da temporada. A tempestade seguinte, chamada de Arlene, ocorreu no dia 1° de junho, seguida das tempestades Bret e Cindy, ambas ocorridas na segunda quinzena de junho.

Em meados de julho chegou o furacão Don, o primeiro e único da categoria. Embora a essa altura já estejamos há dois meses do início da temporada, seu término oficial só acontece no dia 30 de novembro, e até lá a atividade dos ciclones tropicais deve aumentar bastante.

Dados gerais mostram que cerca de 90% da atividade de ciclones da temporada deste ano deve ser registrada a partir do dia 1° de agosto.

A equipe do CSU prevê 18 tempestades nomeadas, incluindo as que se formaram nos últimos meses, além de 9 furacões e 4 furacões de categorias mais intensas. Os pesquisadores estimam que a atividade de furacões será 130% acima da média em 2023.

Projeções divulgadas pelos meteorologistas também mostram que a probabilidade de impacto de uma tempestade tropical ou furacão na costa dos Estados Unidos aumentou 48%, enquanto a chance média de uma temporada fica em torno de 43%.

El Niño

A expectativa de uma rodada de furacões mais ativa parece estranha considerando a ação do El Niño, que pode atingir uma intensidade forte até o fim do ano. Durante os anos de atuação do fenômeno, é comum a formação e desenvolvimento dos ciclones tropicais, reduzindo o número de furacões.

Contudo, o Atlântico Norte tem registrado temperaturas recordes, e as águas mais quentes no Atlântico Tropical favorecem o desenvolvimento dos ciclones tropicais. Estes, por sua vez, se alimentam do calor e umidade do oceano.

Assim, o principal motivo para a previsão de uma temporada mais forte de furacões é justamente o Atlântico extremamente quente, apesar do El Niño.




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