Vai desaparecer? O que será do dinheiro físico com a chegada do Drex?

Transações digitais dominam o mercado financeiro no Brasil e no mundo. Será que o dinheiro físico, com cédulas e moedas, vai acabar?



O dinheiro é uma forma de pagamento que existe há séculos, mas que está se tornando cada vez mais escassa em comparação às alternativas digitais. Podemos observar que o dinheiro de papel diminui a circulação.

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Os números confirmam essa forte tendência, especialmente com o avanço do Pix: diminuiu de maneira expressiva a circulação de cédulas no Brasil. O montante total de notas e moedas em circulação no país apresentou uma queda significativa, passando de R$ 370 bilhões em 2020 para R$ 339 bilhões em 2021. Uma forte tendência tanto em nações desenvolvidas quanto nas emergentes.

Seguindo tendências na substituição de cédulas e moedas

Essa forte presença da era digital promete um futuro mais brilhante, eliminando a evasão fiscal, a lavagem de dinheiro e as atividades ilegais escondidas. Com a eliminação do dinheiro de papel deve surgir uma nova era de transações rastreáveis e transparentes.

Seguindo essa ampliação das transações digitais financeiras, o Banco Central (BC) cumpriu mais uma etapa rumo à implementação de uma moeda digital brasileira. Na segunda-feira (7/8), a autoridade monetária anunciou que o Real Digital ganhou o nome de “Drex”. A nova moeda ainda está em fase de testes e não há um cronograma definido para o lançamento oficial. Segundo o BC, o Drex deve ser disponibilizado ao público apenas no fim de 2024.

O Drex será a primeira moeda digital oficial do Brasil. Trata-se de uma representação da cédula física do real, só que disponibilizada em uma plataforma 100% digital.

É importante salientar que a futura moeda digital seguirá exatamente os mesmos fundamentos e padrões de valor e estabilidade que vigoram no caso do real físico. Ela será emitida pelo BC e funcionará com uma extensão da moeda física. A distribuição ao público será feita por meio de bancos e instituições de pagamento.

Pix e avanços tecnológicos ocupam lugares de cédulas e moedas

Com o avanço das tecnologias e formas de pagamento digitais, o papel-moeda está sendo deixado de lado por muitas pessoas e empresas. O Pix, lançado em 5 de outubro de 2020, transformou o ato de transferir dinheiro em algo tão natural, quanto enviar uma mensagem de texto. Embora o pix não seja a única maneira de transação sem envolver o papel-moeda, entretanto possui significativa adesão na sociedade.

Por ser usado para pagar contas, fazer compras online ou presenciais, enviar e receber valores, entre várias outras possibilidades.

Vale destacar outro forte motivo para o dinheiro de papel estar diminuindo a circulação, é a mudança de hábitos dos próprios consumidores. As pessoas estão cada vez mais conectadas e adeptas às novas tecnologias. Com o avanço da internet e dos smartphones, com maior acessibilidade para a população, podendo acessar bancos, carteiras digitais e aplicativos de pagamento com facilidade e praticidade. Atualmente essa prática é muito mais popular do que usar cédulas e moedas físicas.

Sobre o futuro do dinheiro de papel

Conforme estimativas de especialistas no mercado financeiro, o dinheiro de papel deverá ser extinto totalmente dentro de algumas décadas, não só aqui no Brasil, mas no mundo todo. Gradualmente os pagamentos digitais ganharão mais espaço, até ser a única opção existente. É claro que isso desperta algumas questões, como: e as famílias e indivíduos sem condições de adquirir um aparelho capaz de realizar tais transações? Caso perca o celular, estarei perdendo todo o meu dinheiro? E algumas outras, que só serão respondidas com o passar do tempo.

O Projeto de Lei para regulamentar a economia digital

O Projeto de Lei 4068/20, que propõe a extinção do papel-moeda e a transição para uma economia totalmente digital, desperta um debate importante sobre os desafios e benefícios dessa medida. Embora seja essencial considerar as preocupações relacionadas à inclusão financeira e à segurança cibernética, é inegável que a digitalização pode trazer maior eficiência, transparência e controle para o sistema financeiro.

Vale destacar que deve haver aprimoramento das políticas públicas e investimentos adequados, para garantir uma transição suave e bem-sucedida para uma economia digital, promovendo assim a modernização e o avanço do sistema financeiro do país.




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