No emocionante cenário de veículos voadores, a Embraer, com sede em Taubaté, no interior de São Paulo, está decolando como líder incontestável.
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De acordo com o Índice de Realidade de Mobilidade Aérea Avançada (AAM Reality Index), da SMG Consulting, a Eve, subsidiária da Embraer, recebeu incríveis 2.850 pedidos para seus eVTOLs, colocando-os no topo da lista mundial de pedidos.
A briga pelo topo
Essa impressionante contagem de encomendas da Embraer é o dobro do que sua concorrente britânica, a Vertical Aerospace, acumulou, com 1.425 pedidos em andamento.
A empresa chinesa Ehang também aparece na lista, em terceiro lugar, com respeitáveis 1.256 encomendas para carros voadores. A lista da SMG também diferencia as empresas com “pedidos firmes,” que são pedidos com vendas já confirmadas.
Neste aspecto, a Embraer ainda está trabalhando para converter seus pedidos em vendas confirmadas, enquanto concorrentes como a Beta Technologies, dos Estados Unidos, lideram com 184 pedidos firmes. A chinesa Ehang fica em segundo lugar, com 169 pedidos firmes.
A previsão da SMG Consulting aponta o primeiro voo do eVTOL da Embraer para 2024, com a expectativa de que o veículo esteja totalmente operacional a partir de 2026. Comparativamente, outras empresas, como a americana eAviation, têm previsão de operação apenas em 2030.
No contexto brasileiro, a Eve, subsidiária da Embraer responsável por desenvolver o “carro voador”, espera transportar 12,7 milhões de passageiros por ano nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro até 2035.
O que significa eVTOL?
O veículo, oficialmente chamado de eVTOL (sigla em inglês para “veículo elétrico de pouso de decolagem vertical”), deverá começar suas operações comerciais em São Paulo a partir de 2026.
A produção dos carros voadores acontecerá na unidade da Embraer em Taubaté, com planos de expansão para acomodar a linha de produção dos eVTOLs.
A Embraer revela uma carteira de encomendas impressionante, com 2,8 mil eVTOLs, o equivalente a mais de US$ 8 bilhões em vendas.
Isso abrange uma variedade de clientes, incluindo operadores de helicópteros, companhias aéreas, empresas de leasing e plataformas de voos compartilhados, totalizando 28 clientes ansiosos pela próxima era da mobilidade aérea.
