Começo do fim: injeção que poderá vencer câncer será aplicada na Inglaterra

Visando reduzir o tempo de tratamento, os pacientes podem receber uma injeção subcutânea voltada para aqueles que passam pela imunoterapia.



Na Inglaterra, centenas de pacientes com câncer poderão contar com um recurso que será lançado primeiramente pelo Serviço Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido. Trata-se de uma injeção que deverá ser aplicada visando diminuir em até três quartos o período de tratamento. As informações são da agência Reuters.

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Na última terça-feira, 29, a NHS anunciou que centenas de pacientes aptos a receber o tratamento de imunoterapia com atezolizumab terão a opção de obter a injeção subcutânea, o que proporciona mais disponibilidade de tempo para as equipes de oncologia.

Isso ocorre depois que a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde emitiu a aprovação. O oncologista da West Suffolk NHS Foundation Trust, Alexander Martin, detalha que essa decisão possibilitará ofertar cuidados mais rápidos aos pacientes, o que também aumenta as chances de as equipes conseguirem atender mais pacientes ao longo do dia.

Conforme explicou a NHS, o item também recebe o nome de Tecentriq e costuma ser aplicado nos pacientes via intravenosa, isto é, as pessoas o recebem de forma direta nas veias, por meio do processo de gotejamento. Tudo isso pode levar de 30 minutos até uma hora, considerando o acesso a uma veia que, em muitos casos, é difícil.

O médico diretor da companhia que está cuidado da injeção, Marius Scholtz, ressaltou que esse tempo seria reduzido. Sendo assim, o método que levaria até 60 minutos, agora demoraria cerca de sete minutos. Isso, graças ao novo processo de infusão intravenosa.

Essa substância é usada como um medicamento imunoterápico, que prepara o sistema imunológico do paciente para buscar e destruir as células cancerígenas. Atualmente, o tipo de tratamento é ofertado por transfusão aos pacientes do NHS que apresentam diversos tipos da doença, que atingem mama, pulmão e fígado, por exemplo.

A estimativa da instituição é de que boa parte dos 3.600 pacientes iniciem o novo método; contudo, os pacientes que passam por quimioterapia intravenosa, combinando com o atezolizumab, podem continuar na transfusão, segundo o serviço de saúde britânico.




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