Inspirado no Enem, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) propôs a realização de um concurso nacional unificado para preenchimento de cerca de 8 mil vagas abertas no serviço público federal. A ideia é aplicar uma prova única em todo o país.
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A adesão pelos órgãos autorizados a realizar concursos públicos poderá ser feita de forma voluntária, até o dia 29 de setembro. A expectativa é que o governo publique o edital até 20 de dezembro.
A aplicação da prova única possivelmente ocorrerá no dia 25 de fevereiro de 2024. Ela será composta por provas objetivas com matriz comum a todos os participantes, e provas específicas e dissertativas compostas por blocos temáticos.
A divulgação dos resultados é esperada até o fim de abril de 2024. Já o início nos cursos de formação deve ocorrer entre junho e julho do próximo ano.
Concurso nacional unificado
A proposta de unificar a realização de certames para órgãos públicos é inspirada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O MGI deve apresentar a ideia a outros ministérios para ouvir sugestões, além de consultar órgãos como a Advocacia-Geral da União (AGU).
Após a etapa de avaliação da viabilidade do modelo, o projeto prevê a realização de uma seleção única para preenchimento de cerca de 8.360 vagas somente em 2023. Os cargos em questão oferecem salários de R$ 6 mil a R$ 21 mil e abrangem os seguintes órgãos:
- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)
- Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC)
- Ministério da Educação (MEC), do Meio Ambiente (MMA)
- Ministério das Relações Exteriores (MRE)
- Ministério da Saúde, de Minas e Energia (MME)
- Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)
Algumas oportunidades são para atuação temporária no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e outras para nomeação de aprovados no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e na Agência Nacional de Mineração (ANM).