Dívidas aumentaram em 13%: saiba o que acontece quando o IPVA não é pago

Segundo levantamento, taxa de inadimplência subiu 13% no primeiro semestre de 2023, em relação ao mesmo período, no ano passado. Afinal, quais são as consequências?



Os motoristas que adquiriram o primeiro automóvel já devem saber que isso implica em uma série de regras a serem cumpridas. Uma delas é o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), forma pela qual o governo da região onde o veículo está registrado arrecada dinheiro.

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Em geral, o IPVA destina recursos tanto para o estado quanto para os municípios. O imposto é cobrado nos primeiros meses do ano. Quem mantém os pagamentos em dia pode já ter se questionado sobre o que acontece quando o valor deixa de ser pago no prazo correto.

Conforme os dados do levantamento de pagamento do IPVA, o nível de inadimplência do tributo aumentou 13% no primeiro semestre desse ano, em comparação com 2022. E segundo as informações divulgadas, esses motoristas podem ter grandes dores de cabeça. Confira quais são os riscos enfrentados a seguir.

Dívidas por IPVA pode gerar problemas

Ainda segundo o levantamento, São Paulo, que apresenta a maior frota de carros no país, está entre os estados brasileiros com o maior índice de pagamento, mas tem um percentual significativo de endividamento: de 32%.

A situação chama atenção em Minas Gerais. Apesar de ocupar a segunda posição entre o maior número de pagantes, exibe um nível alto de inadimplência (de 64%), que até mesmo supera o percentual de pagamentos (de 36%).

No ranking de pagamentos de IPVA de 2023, o Rio de Janeiro se posiciona em terceiro lugar, registrando uma taxa de dívidas de 31%. Isso indica que 69% dos contribuintes cumpriram com o pagamento dentro do prazo.

Essas informações foram coletadas em um estudo conduzido pela fintech Zapay, que se dedica a simplificar os processos para os proprietários de veículos. O estudo também mostrou que a inadimplência foi maior em março e abril, com 47% e 37%, respectivamente. Em contrapartida, janeiro e fevereiro apresentaram queda, com 13% e 23%.

As consequências do não pagamento

O primeiro problema que aparece é uma multa, não tão salgada, mas que considera cada dia de atraso. Se o atraso do pagamento afeta a atualização do licenciamento, aí é possível que o motorista passe por questões mais complexas.

Isso, porque sem o documento de licenciamento atualizado, o veículo pode até mesmo ser apreendido pelas autoridades, além disso, a pessoa pode ter o nome adicionado à Dívida Ativa do estado, o que causa ainda mais problemas para o motorista, como a dificuldade de conseguir financiamentos. Por fim, a regularização também pesa no bolso, pois além do pagamento do imposto, há também o de multas e taxas, caso seja apreendido.




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