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É maldição? Ciência explica por que nome de furacões começam ‘I’; veja

Moradores de região dos Estados Unidos vão lidar, nesta quarta-feira, com o Idalia, com potencial de destruição.



De tempos em tempos, são noticiadas as destruições que os furacões deixam ao passar nos lugares, como a costa leste dos Estados Unidos, por exemplo. O fenômeno atmosférico é caracterizado pelos ventos giratórios que se movimentam em alta velocidade, ultrapassando os 120 km/h, provocando prejuízos materiais e humanos.

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E quem acompanha as notícias sobre esse assunto já deve ter notado que essas tempestades costumam receber nome. Boa parte dessas nomenclaturas começa com a letra “I”. Essas definições não se resumem a uma coincidência. A razão por trás disso pode ser científica.

Conforme as informações divulgadas, existe uma maldição dos furacões com a letra em questão. Todos os fenômenos violentos, que aconteceram desde 2003, receberam uma definição que se iniciava com o “I”. É possível citar alguns mais recentes, como o Irene de 2011; o Ingrid, de 2013; e o Irma, que aconteceu em 2017.

Tudo isso tem uma explicação: desde 1953, as tempestades recebem nomes de pessoas, visando simplificar a identificação. Em 1979, adotou-se o formato atual de listas alfabéticas, alternando entre nomes masculinos e femininos.

A mudança sobre as nomenclaturas foi empregada pela Organização Meteorológica Mundial. A ideia foi colocada em prática após uma onda de furacões ter destruído a costa leste em 1954. Com isso, aproximadamente cem nomes foram retirados da lista. Boa parte das definições aposentadas começava com “I”.

Por que a letra ‘I’ inicia o nome dos furacões?

Segundo o divulgado, não é completamente surpreendente a ocorrência frequente de tempestades destrutivas cujos nomes comecem com a letra “I”. Isso, muitas vezes, se alinha ao período de maior intensidade durante a temporada de furacões, que ocorre entre agosto e o final de setembro.

Devido à presença de temperaturas oceânicas elevadas, combinando com a falta de ventos intensos em altas altitudes, as circunstâncias, em geral, se tornam favoráveis para a formação de furacões exatamente quando se chega à letra “I” na sequência alfabética de nomes de tempestades.

Inclusive, nesta quarta-feira, 30, é provável que mais um furacão iniciando com a letra passe pelos Estados Unidos. Chamado de Idalia, a chance de realizar estragos são bem grandes. O fenômeno foi classificado pela meteorologia do país como “extremamente perigoso” e pode apresentar ventos de até 200 km/h.




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