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El Niño no auge: veja efeitos nas regiões brasileiras ainda NESTA semana

El Niño se intensifica e aumenta as tempestades e temperaturas no Brasil, mas ainda está longe de chegar ao fim. Veja as consequências!



O El Niño deverá ficar ainda mais intenso com o início da primavera, previsto para este sábado, 23. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a força do evento deverá ficar entre moderado a forte, gerando ainda mais impactos na região Sul, com o aumento das tempestades. Em contrapartida, os efeitos sentidos no Norte e no Nordeste será de seca severa e aumento dos focos de incêndio.

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O fenômeno se caracteriza principalmente pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico equatorial. Devido a isso, diversas alterações acontecem, como a circulação de ventos e até mesmo a distribuição da umidade, que aumentam o risco de catástrofes ambientais. Além disso, o El Niño pode se apresentar de duas formas.

Desta vez, o fenômeno, que acontece a cada cinco ou sete anos, se configurou de forma mais intensa.

“Quando isso acontece, as anomalias de chuva no Sul são maiores e as anomalias de seca no Norte e Nordeste também. De um lado do Brasil é mais seco e, do outro, mais chuvoso. É isso que podemos esperar para a primavera”, explicou Giovanni Dolif, meteorologista; no entanto, o fenômeno não é uma novidade, visto que ele se iniciou em sua outra configuração, o El Niño Leste, entre março e abril.

As consequências do El Niño

O Norte e o Nordeste lidarão com uma seca severa, que aumentará o risco de incêndios devido à baixa umidade e a condição das matas. No Centro-Oeste e no Sudeste, as temperaturas médias aumentam e as chuvas começam de formas irregulares, assim, os dias podem variar entre mais secos e quentes e dias com chuva forte e clima ameno.

Dessa forma, o meteorologista do Inmet, Marcelo Schneider, explicou que “o aquecimento deve prosseguir pelo menos até o início do verão, que deve ser o auge dele, entre novembro e dezembro. Os impactos devem ir, pelo menos, até o próximo verão”.

Por fim, na região Sul, o fenômeno continuará intensificando as chuvas e causando transtornos, como alagamentos, deslizamentos de terra e um aumento no número de ciclones extratropicais; contudo, é importante ressaltar que o El Niño não é o único culpado das condições recentes. Além do Oceano Pacífico estar com as águas mais quentes, o Atlântico está passando pela mesma situação, o que aumenta o risco de tempestades.




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