Marcadas pela beleza impressionante, característica única e valor econômico significativo, as pedras preciosas e cristais raros costumam chamar atenção de muitos devido a esses aspectos que, por sua vez, possibilitam a criação de joias requintadas. Além disso, essas pedras especiais são usadas na produção de ferramentas e até mesmo na confecção de armas, como machados.
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O mundo apresenta tantas preciosidades minerais que se torna até um desafio ficar por dentro de todas as descobertas feitas com o passar dos anos. Para te ajudar nessa tarefa, apresentamos o cristal mais raro do mundo, considerado uma verdadeira joia da Terra, que talvez seja desconhecida da maioria das pessoas.
Trata-se do taaffeite, visto pelo universo dos cristais como o mais raro do planeta. O item foi descoberto por Richard Taffe em outubro de 1945. A peça chama atenção por desafiar as convenções ao ser o único exemplar de uma nova espécie mineral. Inicialmente, a pedra foi reconhecida como uma preciosa facetada.
Dá para ter uma ideia do nível de raridade dela por meio da publicação feita na revista Gems & Gemology, de 1982. A divulgação mostra que cerca de dez exemplares de taaffeite passaram pela catalogação. Ao longo dos anos, o item foi se expandido, logo já contamos com a descoberta de 50 exemplares.
Descoberta do cristal levou um tempo
Segundo as informações divulgadas, a descoberta aconteceu por acaso, quando Taffe realizou uma análise minuciosa da pedra, comparando-a com uma coleção comum de cristais. Esse processo de descoberta durou um bom tempo, já que a pedra era similar ao mineral espinélio, item amplamente encontrado, mas que apresenta cores deslumbrantes e diversas.
A diferença na joia foi notada por um detalhe: a capacidade de refração dupla, fator percebido em estudos e que motivou Taffe a procurar opiniões de especialistas, como BW Anderson, um homem renomado que atuava no Laboratório da Câmara de Comércio de Londres.
Com a descrição apresentada, é possível imaginar como é a pedra mais rara do mundo: o item robusto apresenta uma classificação de dureza entre 8 e 8,5 na escala e atrai os curiosos por ser quase translúcida, possibilitando uma passagem de luz suave, apresentando uma tonalidade malva, roxo azulado e outras variações, como rosa e lavanda.
