As placas Mercosul foram criadas como uma forma de identificação para os veículos em alguns países da América do Sul. Agora, esse padrão pode ser alterado, já que as placas de veículos podem voltar a informar a cidade e o estado de origem. Entenda mais sobre o projeto que quer dar um fim às placas Mercosul.
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A padronização exibe uma placa com o emblema do Mercosul, além de um código composto por letras e números, tornando a identificação do veículo mais precisa. Ela também tem um QR code na parte inferior, com várias informações que podem ser verificadas durante uma fiscalização, como a autenticidade e a rastreabilidade.
Fim das placas Mercosul
Elas foram projetadas com recursos extras de segurança, como marcas d’água e elementos adicionais, que dificultam a falsificação, uma vez que o problema da clonagem de placas é tão comum, não só no Brasil como em outros países do Mercosul.
Ao adotar essa padronização, facilitaria também a identificação de veículos em toda a área, como uma espécie de cooperação entre os países. Apesar de todas as vantagens, há um projeto de lei que quer acabar com esse padrão e aposta na volta das placas de veículos com informações de cidade e estado.
O projeto de lei PL 3214/2023 propõe a retomada das informações como as que víamos anteriormente. A ideia central do projeto é facilitar a identificação de origem dos automóveis, como estratégia para auxiliar as autoridades de trânsito e a segurança pública, principalmente em situações que envolvem roubos e furtos.
O projeto é de autoria do senador Esperidião Amin, que acredita que essa alteração é importante e necessária para trazer mais eficiência ao trabalho das autoridades. Além disso, segundo ele, promove um senso de identidade regional e pertencimento.
O projeto divide opiniões, já que alguns acreditam que o modelo Mercosul seria mais seguro e interessante, principalmente para quem tem o costume de viajar bastante de carro para outros países. Agora, o projeto está em análise na Comissão de Assuntos Econômicos e, se for aprovado, seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça.
Vale lembrar que a placa Mercosul foi adotada primeiramente pelo Uruguai em 2015, seguida pela Argentina, em 2016. No ano de 2018, foi a vez do Brasil. Ela passou a ser obrigatória no país em 2020.