Fraude do papel higiênico! Polícia investiga marca em que o rolo acaba antes da hora

Após perceber que o papel estava acabando antes do habitual, Sesa começou a desconfiar do verdadeiro tamanho do produto entregue.



A Secretaria de Saúde do Espírito Santo (Sesa) realizou uma denúncia de fraude no início da semana. Acontece que um de seus fornecedores estava enganando a secretaria e seus demais clientes. Assim, ao perceber que o papel higiênico estava acabando antes do previsto, a Sesa decidiu denunciar a empresa.

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Ao todo, a Sesa já gastou mais de R$ 85 mil na compra de produtos da empresa que está sendo investigada por fraude na venda de papel higiênico. Dessa forma, uma operação realizada pela Polícia Civil aconteceu nesta segunda-feira (25), em uma empresa na cidade de Cariacica. A denúncia afirma que o fornecedor ofertava produtos com falsas informações nas embalagens, com medidas menores do que as informadas.

De acordo com as informações divulgadas pela Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa, responsável pela denúncia, em um dos casos apurados, o produto que informava ter 500 metros de papel entregava apenas 280 metros. Além da Polícia Civil, a operação foi realizada em conjunto com o Procon Assembleia, Procon Estadual e pelo Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Espírito Santo (Ipem).

Sesa comprou mais de R$ 85 mil na empresa investigada

Em nota emitida, a Sesa informou que realizou a compra de papel higiênico e papel toalha da empresa por meio da Ata de Registro de Preço. A ata foi realizada em março deste ano. Ao todo, a empresa entregou dois lotes dos produtos em maio e julho. A compra total foi de R$ 85.414,00.

Desse modo, as suspeitas começaram após a distribuição dos materiais nas unidades. As equipes administrativas começaram a notar que o papel estava acabando antes do habitual. Assim, ao perceber que o produto vinha menor do que o indicado na embalagem, a Sesa acionou os órgãos competentes para que a irregularidade fosse denunciada.

Por fim, a Sesa informou que aguarda o andamento da investigação para entrar com o processo de ressarcimento do prejuízo. Contudo, “considerando o estoque disponível em almoxarifado, ainda há disponibilidade de produtos para atendimento das unidades da Sesa, porém será necessária a formalização de nova aquisição para os itens”, informa a nota divulgada.




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