A Apple enfrenta uma polêmica na França, onde a agência reguladora de radiofrequências (ANFR) ordenou a suspensão das vendas do iPhone 12 no país.
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O órgão também solicitou o recall de todas as unidades vendidas devido a preocupações com os níveis de radiação eletromagnética do dispositivo.
A ANFR alega que o iPhone 12emitiu níveis de radiação que ultrapassaram os limites estabelecidos pela agência para eletrônicos convencionais durante um teste.
A proibição
Segundo o relatório da agência, a taxa de absorção específica do iPhone 12 foi medida em 5,74 watts por quilograma, o que está acima do limite da União Europeia para dispositivos colocados no bolso.
Isso levantou preocupações sobre os potenciais riscos à saúde devido à absorção de radiação pelo corpo humano durante o uso do aparelho.
No entanto, a Apple contestou veementemente esses resultados e afirmou que os testes realizados em seus próprios laboratórios mostraram que o iPhone 12 está em conformidade com a legislação local e emite radiação eletromagnética dentro dos padrões de segurança.
A empresa também citou aprovações de órgãos reguladores de outros países e da Organização Mundial da Saúde (OMS), que não encontraram evidências de danos causados pela emissão de radiação em celulares contemporâneos.
A Apple agora tem até duas semanas para apresentar sua defesa à ANFR.
Se a empresa conseguir comprovar que os resultados dos testes foram incorretos ou encontrar uma solução de software que reduza as emissões de radiação, a solicitação de recall poderá ser revertida.
O iPhone 12, lançado em setembro de 2020, ainda está disponível em algumas lojas terceirizadas na França, embora tenha sido removido do catálogo oficial da loja da Apple após o lançamento da nova geração de iPhones. A controvérsia em torno da radiação pode afetar a disponibilidade e as vendas do dispositivo no mercado francês.