O recall dos airbags da fabricante japonesa de componentes automotivos Takata ganhou as manchetes mundiais há alguns anos, mas a situação pode não ter sido um caso isolado. Na época, mais de 100 milhões de veículos foram devolvidos após os defeitos nos equipamentos fazerem dezenas de vítimas.
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No Brasil, os airbags mortais da marca foram responsáveis por ao menos três mortes, além de outros tantos ferimentos. No Japão, o número de pessoas prejudicadas é enorme.
Mesmo depois de tantas discussões e aprimoramentos por parte das indústrias, a história parece estar se repetindo. O governo dos Estados Unidos suspeita que a ARC e a Delphi, outras duas fabricantes do equipamento, estão vendendo airbags que atiram estilhaços de metal a 300 km/h contra motoristas e passageiros.
Apesar de o problema não estar ligado ao gás, como no caso da Takata, a consequência e gravidade do erro são semelhantes.
Recall
Há suspeita de que cerca de 52 milhões de veículos fabricados por 12 marcas nos EUA estejam comprometidos. O governo norte-americano está pressionando as fábricas para anunciarem quanto antes um grande recall dos automóveis.
Parte dessa frota com airbags “assassinos” pode estar rodando no Brasil, por isso, os consumidores devem ficar atentos aos próximos comunicados das fabricantes mencionadas.
