Mark Zuckerberg, o nome por trás do gigante Facebook, sempre foi associado a grandes inovações e a uma postura audaciosa no mundo dos negócios. No entanto, uma especialista de Harvard questiona a abordagem célebre do CEO de que velocidade é mais valiosa que a perfeição.
Para ela, o ritmo acelerado não deve comprometer o processo de tomada de decisão. E é exatamente isso que Ann Morriss, em seu recente TED Talk, discorre.
No início do Facebook, Zuckerberg defendia uma rápida tomada de ações, evitando a busca pela perfeição.
Morriss, no entanto, questiona essa abordagem, dizendo que “não precisa levar meses ou mesmo anos para resolver problemas difíceis. A maioria dos nossos problemas merece uma resposta mais urgente“.
Para dar encaminhamento aos problemas, a especialista apresenta uma estratégia pragmática e bem delineada, seccionada em uma semana (cinco dias):
- Segunda-feira: diagnóstico correto
Antes de partir para soluções, é fundamental reconhecer e entender o problema. Segundo Morriss, isso deve ser feito através de perguntas e não afirmações. “O que está acontecendo com meus funcionários da Geração Z?” – apenas para citar um exemplo. “Parece óbvio, mas você pode se surpreender ao saber como as pessoas raramente fazem isso.”
- Terça-feira: planejamento realista
Morriss destaca que um plano não precisa ser perfeito, mas sim, eficaz. O foco deve ser no impacto humano no ambiente de trabalho e não apenas em métricas financeiras.
- Quarta-feira: diversidade de opiniões
Ao se cercar de diferentes perspectivas, é possível aprimorar sua solução. E aqui a dica é valiosa: “Se você está na empresa há uma década, converse com alguém que começou na semana passada”.
- Quinta-feira: narrativa envolvente
A trajetória de um problema até sua solução é uma história. E histórias têm o poder de mobilizar pessoas. “Como humanos, precisamos de histórias para dar sentido à mudança”, aponta Morriss.
- Sexta-feira: hora de executar
Após todos os passos anteriores, o plano está pronto para ser posto em ação. Mas, é preciso agir com urgência, porque, como Morriss ressalta: “A urgência libera a energia do sistema e deixa claro para todos que você leva o problema a sério”.