Sabemos o quão frustrante é para você, que é entusiasta de astronomia, ver alguma notícia sobre eclipse (solar ou lunar) e se chatear porque o fenômeno não será visível no Brasil. Desta vez, a notícia é excelente para você.
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Prepare-se! Um eclipse solar anular vai acontecer no dia 14 de outubro. Será um momento em que a Lua vai esconder grande parte da estrela vermelha, formando um tipo de anel brilhante.
E ele, finalmente, será visível para a gente aqui no Brasil.
Infelizmente, apenas alguns estados verão o fenômeno em sua totalidade. São eles:
- Amazonas;
- Pará;
- Tocantins;
- Maranhão;
- Piauí;
- Ceará;
- Rio Grande do Norte;
- Paraíba;
- Pernambuco.
Mas não se preocupe. Os demais estados brasileiros também poderão ver o eclipse, porém apenas de forma parcial. O mesmo acontecerá com vários países da América Central e da América do Norte.
Isso acontece porque o fenômeno vai abarcar apenas uma faixa do globo terrestre. Então, quem estiver mais distante deste espaço, verá uma parte menor do Sol e da Lua. Por isso, Natal, por exemplo, terá uma visão melhor do que Rio de Janeiro e Goiânia.
Preciso de telescópio?
Nem pense nisso! No caso de um eclipse solar, usar um telescópio pode danificar a sua visão de forma irreversível, segundo informações da Dra. Josina Nascimento, que foi entrevistada pelo Observatório Nacional.
“Nunca use um telescópio, pois o dano será imediato e irreversível”, orientou. Segundo Josina, o ideal é usar um instrumento apropriado e com filtro, sempre sob a orientação de profissionais.
O que é um eclipse solar?
Um eclipse solar acontece quando a Lua passa em frente ao Sol – na perspectiva dos terráqueos. E, para vermos este efeito, é preciso que seja uma Lua Nova, que é quando o satélite natural fica entre o Sol e a Terra.
Existem algumas categorias de eclipses solares. Como: o eclipe total, quando há bloqueio total da luz do Sol; e parcial, quando o satélite natural não sobre a estrela em sua totalidade.
E, por fim, existe o eclipse solar anular, que é o que acontecerá no dia 14 de outubro: quando a Lua não cobre totalmente o Sol, deixando um “anel” à mostra.
