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Pedra de fel: criminosos roubam cálculo biliar de bois no valor de R$ 2 milhões

Assaltantes levaram aproximadamente 2,7 quilos de pedra de fel, usada pela medicina oriental para tratar doenças respiratórias.



Sabemos que a carne do boi é muito valiosa. O casco também pode ser. E o couro também pode render uma boa grana. Mas você sabia que o cálculo biliar bovino também é muito valioso?

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É isso mesmo que você leu! As pedras da vesícula dos bovinos podem render dinheiro. Tanto dinheiro que três homens assaltaram uma empresa de exportação no interior de São Paulo para levar 2,7 quilos do produto, conhecido como pedra de fel.

Planejado

O roubo aconteceu na manhã da última terça-feira, 19 de setembro, na rodovia Brigadeiro Faria Lima (SP-326), em Barretos. Segundo a Delegacia de Investigações Gerais do Município, o conteúdo é avaliado em R$ 2 milhões. As informações são da Folha de São Paulo.

De acordo com o delegado Daniel do Prado Gonçalves, ouvido pela reportagem, os criminosos estavam em um veículo que fechou o carro da exportadora. “[Eles conseguiram] fazer a abordagem porque um dos funcionários estava fumando, com o vidro abaixado”, relatou.

À publicação, o delegado contou que os assaltantes entraram no carro e obrigaram o motorista da exportadora a dirigir até um canavial. Lá, as vítimas foram amarradas.

Além das pedras de fel, os criminosos também levaram aparelhos celulares e aproximadamente R$ 2 mil em dinheiro.

Reviravolta

Uma das vítimas tinha um canivete e conseguiu se soltar e soltar os demais. Dentre eles, estavam dois empresários chineses que foram até o interior de São Paulo justamente para avaliar as pedras.

O carro em que as vítimas estavam também foi abandonado no canavial. Então, todos conseguiram ir até uma delegacia.

Por que as pedras de fel dois bois são tão valiosas?

Este não é um produto muito fácil de ser encontrado e, por isso, tem um alto valor. Além disso, é usado na medicina oriental para tratar doenças respiratórias.

As empresas que trabalham com comercialização de pedras de fel costumam fazê-lo por meio de companhias de transporte de valores.

A polícia paulista acredita que se trata de uma quadrilha especializada no produto. De acordo com o delegado, possivelmente já até sabiam para quem venderiam as pedras no mercado clandestino.

“Como a região de Barretos tem muitos frigoríficos, registramos ao menos uma vez por ano o roubo deste tipo de material”, finalizou Gonçalves.

Até o momento, ninguém foi preso.




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