O corpo humano é complexo e funciona de uma maneira um tanto quanto diferente do que as pessoas imaginam. Sendo assim, é provável que você tenha percebido a falta de percepção do próprio cheiro, enquanto os outros notam cada detalhe.
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Embora isso pareça um pensamento individual, ocorre com todos, devido a uma série de funções biológicas presentes no organismo. Quanto aos aromas, o cérebro acaba se acostumando e deixam de interpretar sinais correspondentes.
Por que será que você não sente o próprio cheiro?
Esse enigma foi desvendado por inúmeros estudos no campo da neuropsicologia, porque envolve as estruturas da memória. Logo, é possível se emocionar ao cheirar flores ou algo que te lembra alguém especial, graças à memorização.
Dito isso, é praticamente impossível usar 100% da capacidade olfativa, ignorando certos odores que se tornaram comuns. Afinal, é provável que um sabonete diferente novo seja mais forte e agradável do que os convencionais.
Todos os sentidos se acostumam com estímulos externos
Em relação ao exemplo acima, o sistema neurológico é eficiente e promove conexões cerebrais em situações extremas ou recentes. Visto que a exposição diária a um odor, gera uma conformidade, o nariz deixa de ficar sensível.
Visto que o uso de único sentido gasta energia, para que reforçar o seu próprio cheiro, reconhecido há anos? Esse processo acontece com a visão e a audição constantemente, dado que diversas imagens repetidas são ignoradas.
Qual foi a última vez que o perfume parecia cheiroso?
Lembre-se que os perfumes remetem a essa experiência, porque o primeiro uso transmite intensidade. Nesse sentido, as notas parecem frescas e bem evidentes, ao contrário dos últimos frascos adquiridos, que perdem bastante qualidade.
Na verdade, os ingredientes não mudam, o que realmente se transforma é o seu olfato, que fica dessensibilizado. Portanto, atente-se ao número de aplicações, buscando evitar exageros ao lado de quem nunca esteve exposto aos aromas.
