O chá de cúrcuma, que ganhou muita fama nos últimos tempos graças à promessa de benefícios para a saúde, foi proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O motivo é a falta de regulamentação específica para o uso da cúrcuma como chá. Veja quais são as principais preocupações.
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A cúrcuma é uma planta da família do gengibre, originária da Índia e do Sudeste Asiático, logo é muito cultivada graças às suas raízes subterrâneas, que são usadas para extrair o açafrão-da-terra, também chamado de cúrcuma.
Ela é conhecida por ter propriedades medicinais, antioxidantes e anti-inflamatórias.
Chá proibido pela Anvisa
Muitos estudos vêm sendo realizados para concluir se há ou não vantagens para a saúde, com a promessa de melhoria para o coração, redução das inflamações, combate a algumas doenças e até para a prevenção de alguns tipos de câncer, mas esses benefícios ainda dependem de estudos que podem comprovar ou não isso.
O consumo em grandes proporções pode causar efeitos diferentes, a depender do organismo da pessoa.
Por isso, o chá proibido pela Anvisa tinha a cúrcuma como principal ingrediente. A preocupação é de que as infusões parecem ter passado dos limites aqui no Brasil, segundo a proibição feita pela agência.
Para que seu uso seja aprovado, é importante que as empresas demonstrem que há segurança suficiente para o consumo e repassem isso para o órgão regulador por meio de informações capazes de comprovar, não só os benefícios como também a ausência de riscos.
Só então a agência pode dizer com segurança que a cúrcuma pode ou não deve ser usada na preparação de chás, portanto, é inegável que a cúrcuma oferece alguns benefícios, mas a preocupação é com a forma como ela vem sendo comercializada. Em forma de chá, pode não ser uma boa ideia.
Para aproveitar as vantagens dela, você pode, por exemplo, incluí-las em algumas receitas, com doses mais seguras e usar alternativas para aproveitar os benefícios desse ingrediente, mas sem colocar a sua saúde em risco.
