scorecardresearch ghost pixel



Uma farsa: golpe da renda extra em troca de avaliação faz mais vítimas; se proteja

Na ação maliciosa, pessoas recebem propostas de trabalho para escrever avaliações de restaurantes, mas os problemas logo aparecem.



A promessa de entregar dinheiro rápido e fácil é uma máxima que costuma ser adotada por grande parte das fraudes financeiras. Agora, o golpe ganhou uma nova roupagem, pois propõe às vítimas o pagamento de um valor atrativo ao aceitar o “trabalho” de avaliação de restaurantes em plataformas de mídia social.

Leia mais: Combate ao golpe: Anatel cria mudança envolvendo portabilidade de linha

Funciona da seguinte forma: as pessoas a serem enganadas são atraídas. Elas aceitam o emprego, recebem uma quantia inicial, mas acabam sofrendo prejuízos substanciais ao continuar atuando nessa atividade. A ação maliciosa ficou conhecida como “golpe da renda extra”, pois a vítima é abordada virtualmente e recebe uma proposta de dinheiro rápido, mas sem realizar muito esforço por isso.

Como os criminosos agem neste golpe?

Na abordagem, a pessoa enganada aceita a ideia de cumprir um expediente de meio período, durante o qual irá escrever avaliações positivas de restaurantes, por exemplo. Por cada avaliação, ela recebe R$ 18. Desse modo, os fraudadores vão ganhando mais credibilidade. Todo esse processo vai acontecendo por aplicativos de mensagens.

O esquema é uma pirâmide financeira. Para receber altos retornos, as pessoas precisam trazer novos participantes. Em relato divulgado pelo Bom Dia Brasil, uma jovem, cuja identidade não foi revelada, contou que inicialmente recebia as quantias prometidas. Com o passar do tempo, novas tarefas foram requisitadas com promessas de grandes retornos. Ela passou a enviar quantias por PIX. O golpe se deu quando ela transferiu valores maiores.

Segundo as informações, a ação maliciosa é considerada um crime de estelionato, que possibilita multa e até cinco anos de prisão. Os casos estão ganhando destaque em Minas Gerais, onde o índice de golpes vem aumentando. Só no ano passado, foram mais de 82 mil casos.

O especialista em combate aos crimes cibernéticos, Mauro Ellovitch, explicou que as pessoas devem ficar atentas às ofertas atrativas e que dados pessoais nunca devem ser informados. Ele detalha que os criminosos sempre usam a oferta de vantagens, além da criatividade para enganar as vítimas.

A orientação, segundo ele, caso uma pessoa caia no golpe, é não apagar as mensagens recebidas e incluir essas informações no boletim de ocorrência, pois isso pode servir como prova para iniciar uma investigação.




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário