Um dos maiores temores dos proprietários de carros é quando o veículo começa a se aproximar dos 100 mil quilômetros rodados. Esse ponto é muito observado também por pessoas em busca de um carro usado para comprar. Elas acabam desistindo de um bom negócio devido ao fato de o odômetro marcar algo acima dos 6 dígitos.
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O receio de pegar um veículo com mais de 100 mil km rodados é tanto, que os proprietários e interessados deixam de olhar para outros pontos essenciais do modelo. Sabendo disso, alguns vendedores preferem adulterar a real quilometragem rodada do veículo para fazer com que ele se torne mais atrativo para os possíveis compradores.
A quantidade de km rodados pelo veículo nem sempre é o ponto mais importante a ser levado em consideração.
Vale ressaltar que os brasileiros rodam, em média, 15 mil km por ano. Com isso, se torna mais prático calcular uma quilometragem aceitável em relação à idade do veículo. Como exemplo, vamos pensar que um carro fabricado em 2015 já tem 8 anos, o que gera cerca de 120 mil km rodados, caso o proprietário siga a média de quilometragem anual dos brasileiros.
Quais os pontos a levar em consideração na hora de comprar um usado?
Além de observar a quilometragem rodada do veículo, outro ponto importantíssimo a ser levado em consideração é o histórico de revisões. Quanto mais rodado o carro, maior deve ser o número de manutenções que ele deve ter recebido. No caso de carros com mais de 120 mil km rodados, é comum que eles já tenham passado por revisões em freios e suspensão, além de componentes de desgaste do motor, como as velas e correias.
Um teste de rodagem irá revelar se um veículo é realmente bom, independentemente da quantidade de quilômetros que já tenha percorrido. Caso ele tenha sido bem cuidado pelo seu dono, até mesmo um carro com alta quilometragem será silencioso, não irá apresentar falhas nem folgas.
De toda forma, é preciso realizar o test drive antes de comprar, principalmente em caso de carros usados.
Por fim, o preço atrativo é outro ponto que chama atenção na hora da compra de um veículo. Isso, porque um carro mais rodado será mais barato do que um seminovo. Com isso, os compradores conseguem um espaço maior para negociação, visto que alguns ajustes precisarão ser feitos no carro quando ele for adquirido.
