O feriado do Dia da Independência é uma ótima chance de reunir a família ou os amigos e pegar a estrada rumo a um lugar tranquilo e divertido para passar a folga. Para quem planeja viajar, a dica é evitar usar um veículo fabricado antes de 2014.
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A recomendação vale especialmente para carros considerados populares, já que os modelos produzidos há mais de nove anos não contam com dois equipamentos bastante importantes. A falta deles pode provocar consequências mais graves em caso de acidente.
Em 2014, entrou em vigor a lei que obriga todos os carros novos fabricados no Brasil a saírem das montadoras com airbag e freios ABS. Os veículos produtos desde então possuem airbag duplo frontal e sistema de freios ABS, que evita o travamento das rodas em caso de frenagem brusca.
Veículos antigos seguem em circulação
É claro que a dica não pode ser seguida por todos, especialmente porque o ano de fabricação é um dos principais fatores que influenciam no preço de um automóvel. Entretanto, a presença dos dispositivos pode ser um bom fator de decisão para quem vai comprar um carro e está em dúvida, por exemplo, entre um modelo 2013 e outro 2015.
Essa é uma escolha que pode fazer a diferença na vida do motorista e demais ocupantes do veículo em situações como acidentes, que normalmente são mais comuns em estradas. Eventos ocorridos em rodovias costumam provocar ferimentos graves e mais mortes, por isso, ter mais equipamentos de segurança vale a pena.
Airbag e freios ABS
O sistema ABS coíbe o bloqueio das rodas durante uma frenagem de emergência, quando o condutor pisa forte no freio e bloqueia as rodas. O carro que não possui esse tipo de mecanismo realiza a frenagem com menor eficiência, fazendo com que o condutor perca a dirigibilidade.
Já os airbags são equipamentos que inflam quando o carro atinge um certo nível de desaceleração ou outros parâmetros que indicam acidentes.
“Ele salva a vida. Porque, quando ocorre um acidente, ele evita a projeção dos ocupantes do carro e, portanto, lesão dos órgãos internos, que causam hemorragias. Salva vidas em acidentes que, sem ele, o ocupante não teria chance de sobrevivência”, afirma Rodrigo Kleinubing, engenheiro especialista em acidentes de trânsito