O termo dèjá vu foi popularizado pelos franceses, descrevendo a ilusão de reviver um momento do passado. Embora essa expressão tenha sido adotada em conversas informais, o nome inspirou a identificação de uma doença.
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Nesse caso, as pessoas que frequentemente revelam estar presas em uma sequência de acontecimentos idênticos, precisam ser avaliadas. Dito isso, incômodos psicológicos exigem acompanhamento médico e um diagnóstico.
Por que o déjà vu é um indício de uma doença?
Primeiramente, é importante destacar que o déjà vu que a nostalgia ou o hábito de dizer ‘’acho que já vi isso antes’’, não reflete diretamente uma doença. Contudo, esse fenômeno revela um sintoma característico, desde que seja habitual.
Desse modo, vale diferenciar as simples lembranças dos sinais patológicos, que comprometem a realização de atividades básicas. Afinal, a ideia de estar preso em um espaço de tempo, parece assustador e leva a comportamentos ansiosos.
Déjà vécu: a impressão de viver o mesmo dia repetidamente
Atualmente, a comunidade médica resolveu adotar a expressão ‘’déjà vu vécu’’, que sintetiza a frequência dos pensamentos redundantes. Nesse sentido, trata-se da impressão de acordar e enfrentar situações que nunca mudam de contexto.
Parece difícil de imaginar, porém, esse fenômeno raro tem a ver com um desequilíbrio do hipocampo. Essa parte do cérebro é responsável por transformar as memórias de curto prazo nas de longo prazo, que registram informações.
Uma simples observação que pode levar a delírios
Os estudos que levaram a esse entendimento, explicam o porquê do dèjá vu a um nível tão intenso, devido à ausência de registros. Logo, se você não consegue lembrar do que aconteceu ontem, é fácil achar que está vivendo tudo de novo.
Por fim, a doença do Alzheimer se aplica a esse sinal, dado o desgaste neurodegenerativo. Visto que a perda de controle sobre a própria rotina é agoniante, o problema aumenta os riscos de crise de pânico e alucinações.