Segundo mostrou a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o endividamento atingiu 78,3% das famílias brasileiras em abril de 2023. A previsão é que esse percentual de dívidas cresça.
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Pelos dados, é possível notar que a situação financeira de boa parte da população brasileira não é tão positiva assim e, por isso, muitas pessoas recorrem a métodos diversos, como os empréstimos, para poder quitar as contas. Em muitos casos, a atitude pode deixar as finanças ainda mais complexas!
Para sair desse cenário, vale seguir algumas estratégias e ficar por dentro dos métodos indicados por especialistas em planejamento financeiro. Em entrevista ao portal Uol, a profissional Lueny Santos aponta alguns dos passos mais importantes que podem levar os endividados rumo a uma melhoria de vida com as dívidas.
Ela orienta que, a primeira medida a se tomar, é conferir como está o orçamento, realizar um levantamento, por mais dolorida que a tarefa seja. Assim, é possível ter uma ideia, por exemplo, de quais são as despesas variáveis – como combustível e supermercado – e quanto dinheiro pode gastar com essas contas.
Desse modo, é importante definir uma meta para esses débitos para saber quanto pode ser gasto e o que pode ser separado para as dívidas. Nesse plano, também é importante dedicar um valor para uma reserva, pois imprevistos podem acontecer, inclusive, nesse momento de organização de finanças.
A orientação é buscar um equilíbrio no padrão de vida e destinar dinheiro para a reserva de emergência.
A profissional também orienta não negociar parcelas com o banco sem saber em qual contexto está o seu orçamento e qual é o fluxo mensal. E também ressalta que, caso o fluxo de gastos esteja maior do que ganha, vale seguir pela alternativa de cortar as despesas, elevar a renda ou realizar os dois métodos ao mesmo tempo.
