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Após 12 décadas, bambu-japonês floresce e deixa cientistas em pânico

Bambu-japonês é uma planta característica, com uma importância sem igual nas florestas. Sua floração precoce está preocupando os cientistas.



A planta que leva o nome de bambu-preto-japonês é especial por causa de um fator muito intrigante: ele leva muito tempo para florescer. Mais precisamente 120 anos! A última vez que ela floresceu foi há mais de 100 anos, em 1908. Agora, algumas dessas plantas começaram a florescer mesmo fora do tempo esperado. Isso preocupa os cientistas.

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Algumas delas começaram a ter flores novamente em 2020, algo muito estranho, pois elas não deveriam florescer tão cedo. Quando florescem, elas reproduzem sementes para crescer as novas plantas. Os cientistas descobriram que as sementes que elas produzem não são viáveis, ou seja, não conseguem germinar e crescer.

Bambu-japonês floresce após 120 anos: entenda como isso pode mudar ecossistemas
Foto: Xataka/Reprodução.

Bambu-japonês causa preocupação em cientistas

Isso se torna ainda mais preocupante, pois pode significar que o bambu-preto-japonês não é capaz de se reproduzir da maneira comum. Outro fator relevante é que as plantas de bambu compõem as florestas no Japão, logo desempenham um papel essencial na proteção de animais e na prevenção de inundações.

Elas também têm um valor econômico e cultural no país, o que as torna ainda mais relevante. Segundo os cientistas, se o bambu-preto-japonês não puder se reproduzir adequadamente, isso pode começar a causar problemas para as florestas e para o ambiente como um todo.

Atualmente, os pesquisadores estão tentando encontrar maneiras de proteger e cuidar dessa planta tão especial, assim como das florestas. Eles querem entender por que o bambu-preto-japonês está florescendo antes do esperado.

A busca por soluções é necessária devido aos desafios ecológicos e aos impactos ambientais. A previsão era de que a próxima floração significativa ocorresse em 2028, considerando que a última grande floração ocorreu em 1908.

Os estudos continuam sendo conduzidos por pesquisadores da Universidade de Hiroshima e foram publicados na revista Plos One. Enquanto isso, o futuro do bambu-preto-japonês é incerto, e a esperança está nos estudos conduzidos pelos cientistas que estão acompanhando esse fenômeno de perto.




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