O Brasil é um país que vê a sua população envelhecer cada vez mais. Com essa mudança do perfil populacional, outros desafios surgem. É o caso da permissão para idosos continuarem conduzir veículos; contudo, o nosso país vai na direção contrária de muitos outros que delimitam uma idade máxima para dirigir.
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Por aqui, o que muda com a idade é o rigor dos regulamentos e procedimentos de monitorização.
É por isso que a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) varia conforme a faixa etária do condutor. Assim, quando os motoristas atingem 50 anos, a renovação da CNH passa a ser a cada cinco anos. Já ao atingir 70 anos, os condutores precisam passar por uma reavaliação para renovação da carteira a cada três anos. Vale lembrar que, para os demais cidadãos, o tempo de validade é de dez anos.
Avaliações no Brasil
A renovação vai muito além da formalidade. Isso, porque ela inclui diversas avaliações no campo da saúde, como aptidão física, audição, visão, mobilidade, cognição, coordenação motora, assim como a força muscular e sensibilidade dos motoristas. Na prática, quanto mais velho for o condutor, mais frequentes são as análises de suas capacidades para a renovação do documento.
Vale também lembrar que a responsabilidade de determinar se o motorista está apto para dirigir é dos profissionais das clínicas com credenciamento do Departamento Estadual de Transportes (Detran). Assim, caso seja detectado no exame médico qualquer questão que possa prejudicar a capacidade de conduzir, é possível que a validade da CNH seja menor.
Por fim, também cabe a estes profissionais de saúde impor restrições ao Cadastro Nacional da Carteira de Habilitação. Se houver discrepância nos resultados médicos, a condução de veículos pelo idoso pode chegar a ser suspensa.
