Da paixão ao lucro: antes de transformar hobby em negócio, pense NISSO

Pensando em monetizar o seu hobby? Antes de mergulhar de cabeça, reserve um momento para ponderar alguns aspectos cruciais.



Todo mundo tem algo que adora fazer no tempo livre. Seja pintar, escrever, cozinhar ou até mesmo colecionar coisas. Esses hobbies nos dão uma pausa da rotina, aliviando o estresse e nos permitindo expressar a nossa criatividade.

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Mas você já pensou em transformar essa paixão em um negócio rentável? Por mais tentador que isso soe, é essencial fazer uma pausa e avaliar alguns pontos antes de mergulhar de cabeça.

1. O valor do hobby em sua vida

De acordo com um estudo da American Psychosomatic Society, os hobbies têm um impacto direto em nosso bem-estar, proporcionando benefícios físicos e psicológicos. Essas atividades de lazer servem como uma válvula de escape, especialmente para aqueles com empregos exigentes.

Como Patricia Linville, da Duke University, salienta, os hobbies também aumentam a nossa “autocomplexidade”, ou seja, eles expandem a nossa percepção de nós mesmos além do mundo do trabalho. Senso assim, ao transformar um hobby em negócio, essa fronteira se torna turva. Portanto, é crucial perguntar-se se você está pronto para essa mudança em sua percepção e relação com a paixão.

2. A contradição dos hobbies

Steven Gelber, no livro “Hobbies: Leisure and the Culture of Work in America” é apontado que os hobbies são paradoxais. “Eles transformam o trabalho em lazer, e o lazer em trabalho”, diz ele.

E há algo chamado “efeito de superjustificação”, onde o prazer de fazer algo diminui quando o dinheiro entra em jogo. Se o seu hobby se transformar em sua principal fonte de renda, como você se sentirá quando enfrentar críticas? Ou quando tiver que lidar com prazos e pressões que antes não existiam?

A alegria que uma vez foi encontrada na simples prática do hobby pode ser obscurecida pelas exigências do mundo dos negócios.

3. Os riscos do comprometimento

Por mais que transformar um hobby em um negócio possa parecer uma forma idílica de ganhar a vida, é vital reconhecer os potenciais contratempos. O ex-jogador de basquete Juan M. Fernandez alerta: “Quando transformamos os nossos hobbies em meios de subsistência, corremos o risco de perder a alegria que inicialmente nos atraiu para essas atividades”.

Essa perda de paixão pode não só afetar a sua saúde mental mas também a qualidade do trabalho que você oferece.




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