O FMI divulgou sua nova previsão para o crescimento do PIB brasileiro, que vem com alta de 1 ponto percentual em relação ao último levantamento. Já o IBGE estima que uma produção recorde de cereais, leguminosas e oleaginosas no país em 2023.
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Saindo das boas perspectivas, o estado de Rio Grande do Sul volta a ficar em alerta para a chegada de novas chuvas fortes e temporais a partir desta quarta-feira (11). Já o governo divulgou a “lista suja” de pessoas físicas e empresas envolvidas com trabalho escravo, que agora reúne 473 nomes.
Confira mais informações sobre esses e outros assuntos nos destaques do dia.
Lista suja do trabalho escravo
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) atualizou a “lista suja” de empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão. Após a adição de 204 nomes, a relação agora reúne 473 pessoas físicas (patrões) e jurídicas (empresas).
A Cervejarias Kaiser, do Grupo Heineken, é uma das empresas listadas. A companhia afirmou em nota que as infrações trabalhistas foram cometidas por uma transportadora que prestava serviço à marca, mas ela já foi removida de sua seleção de fornecedores.
As atividades com o maior número de casos registrados são as de produção de carvão vegetal, pecuária e serviços domésticos. Já os estados com a maior quantidade de empregadores adicionados ao cadastro foram Minas Gerais (37), São Paulo (32), Bahia e Piauí (14 cada), Maranhão (13) e Goiás (11).
A lista suja de empresas envolvidas com trabalho escravo pode ser consultada aqui.
Crescimento econômico
O Fundo Monetário Internacional (FMI) atualizou sua projeção para o crescimento da economia do Brasil em 2023, que subiu de 2,1% para 3,1%. O aumento de 1 ponto percentual reflete os resultados positivos do primeiro semestre.
A instituição cita como motivos “uma agricultura dinâmica e serviços resilientes no primeiro semestre de 2023”. Conforme o documento, “o consumo também se manteve forte, apoiado pelo estímulo fiscal”.
Para 2024, o FMI passou a ver um crescimento de 1,5% no PIB, ante previsão anterior de alta de 1,2%.
Voos com repatriados
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que os dois primeiros voos com repatriados brasileiros de Israel devem chegar ao Brasil nesta quarta-feira. Cerca de 1.700 cidadãos, boa parte turistas, procuraram a embaixada brasileira em Tel Aviv para deixar o país.
O primeiro dos seis aviões usados para resgatar os brasileiros chegou em Tel Aviv às 4h40 da última terça-feira, horário de Brasília, segundo a FAV. A aeronave tem capacidade para 230 passageiros e decolou por volta do meio-dia.
Os residentes no Brasil que ainda não têm passagem aérea para regressar ao país terão prioridade na ocupação dos voos. A previsão é de pelo menos mais um voo de repatriação nesta quarta e outros três na quinta, sexta e sábado.
No último sábado (8), o grupo Hamas, que governa a Faixa de Gaza, atacou o território israelense e em seguida foi alvo de um forte contra-ataque militar de Israel. O Ministério das Relações Exteriores informou que cerca de 14 mil brasileiros vivem em Israel e outros 6 mil na Palestina, a grande maioria fora da área dos ataques.
Rio Grande do Sul em alerta
Uma nova frente fria avança sobre o Sul do Brasil levando chuva forte e volumosa aos três estados até o final desta semana. As instabilidades ganharão ainda mais força devido ao deslocamento de uma forte área de baixa pressão atmosférica vinda do Paraguai.
As condições aumentam o risco de temporais nas regiões das Missões, Noroeste, Centro, Vales, Norte, RMPOA, Nordeste e Litoral Norte do Rio Grande do Sul. A Defesa Civil do estado já divulgou um novo alerta para a população.
Os acumulados de chuva podem superar 250 milímetros em algumas áreas, com alto risco de fortes rajadas de vento à medida que as instabilidades se deslocam.
O sol volta a predominar sobre o território gaúcho somente na próxima sexta-feira (13), quando a frente fria e a baixa pressão atmosférica se afastam e o ar frio de origem polar entra no estado. No fim da semana, a previsão é de geada ao amanhecer na fronteira com o Uruguai.
Safra recorde
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) prevê uma safra recorde de 318,1 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas no país. A previsão consta no Levantamento Sistemático da Produção Agrícola.
Se o número se confirmar, o aumento será de 20,9% em relação à safra de 2022, ou 54,9 milhões de toneladas maior. A estimativa de setembro foi superior à de agosto, com uma diferença de cerca de 4,8 milhões de toneladas.
Os especialistas esperam altas de 26,5% para a soja, 12,3% para o algodão herbáceo (em caroço), 43,3% para o sorgo, 19,6% para o milho e 4,8% para o trigo. Apenas o arroz em casca deve terminar o ano com queda de 5,1% na produção.