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É um adeus: saiba por que ESTA banana está com os dias contados

Cientistas apontam que a espécie de banana corre um grande risco de extinção devido à presença de um fungo.



Não tem como negar que a banana é uma das frutas mais queridas do mundo. A prova disso é que mais de 100 bilhões de bananas são consumidas anualmente. Entre tantas variantes, a preferida é a banana-nanica. Esse alimento que faz parte da dieta alimentar de tanta gente pode entrar em extinção em pouco tempo, sabia? Entenda.

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Isso, porque cientistas apontam que a banana-nanica deve entrar em extinção devido à presença de um fungo.

Extinção da banana

Fora do Brasil, a banana-nanica é também conhecida como cavendish e domina o mercado mundial justamente por ser a mais resistente e durar mais após ficar madura. Apesar dos agricultores conseguirem produzir uma quantidade maior da nanica na mesma quantidade de terra, se comparado a outras variedades, a presença do fungo Fusarium oxysporum pode ser um grande vilão.

Na prática, ele causa uma infecção chamada “mal-do-Panamá” e levar a espécie à extinção. Em suma, essa doença se espalha por toda a bananeira, impedindo a planta de absorver água ou mesmo de realizar fotossíntese.

Geneticamente modificada

Se esse destino se confirmar à banana-nanica, não será algo inédito. Isso, porque outra espécie, menos popular, a Gros Michel, simplesmente desapareceu. Na primeira metade do século passado, ela era a principal banana voltada para o mercado de exportação.

Na prática, o antecessor do fungo que hoje ataca a banana-nanica começou a infectar as bananas Gros Michel em 1876. Já na década de 50, a espécie não existia. Por fim, o novo fungo foi descoberto em 1997, na Austrália, mas foi a partir de 2015 que a praga se espalhou pela Índia e China, além de já ter alcançado a África e a América do Sul.

Diante deste contexto, uma das possibilidades para evitar a extinção da banana-nanica seria a criação de uma espécie geneticamente modificada, a QCAV-4. Ela seria resistente ao fungo, assim como a outras pragas mais comuns. Por fim, o desaparecimento total da espécie deve ocorrer daqui a uma década.

Até lá, os cientistas têm algum tempo para buscar uma solução para a problemática.




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