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Enfim, sexta-feira: afinal, por que as pessoas têm medo do número 13?

Fobia pelo 13 ultrapassa o medo individual, fazendo com que o número deixe de ser usado em diversos lugares. Conheça a condição.



Para quem não se importa com crenças e superstições, essa sexta-feira, 13, parece ser mais um dia comum no qual boa parte da população deve estar aproveitando a folga prolongada proporcionada pelo feriado nacional de Nossa Senhora da Aparecida, mas a data pode ser motivo de medo extremo para quem sofre de triscaidecafobia.

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Trata-se de uma condição na qual as pessoas sentem um medo incomum e supersticioso do número 13, acreditando que o dígito, de fato, atrai azar. Esse quadro, inclusive, já foi definido pela Enciclopédia Britânica. Muitas pessoas que sentem repulsa do 13 costumam até mesmo tentar retirá-los de suas vidas de maneiras distintas.

Confira mais detalhes a seguir!

Medo do número 13: o que é a triscaidecafobia?

A fobia em relação ao 13 faz com que o número seja excluído, por exemplo, de acentos de aviões ou dos indicadores de andar dos elevadores. O medo costuma aumentar quando o dígito cai em uma sexta-feira. O calendário nacional mostra que, neste ano, tivemos duas “sexta-feiras 13”. Uma em janeiro e, a sua última, agora em outubro.

Tudo isso pode estar relacionado tanto com eventos históricos quanto religiosos. Uma das narrativas mais conhecidas envolvem o Cristianismo e a Santa Ceia, momento no qual Jesus se reuniu com 12 discípulos numa quinta-feira e, logo no dia seguinte, foi crucificado, segundo detalham as informações divulgadas.

É possível ver as consequências desse medo em ações de personalidades, como o compositor austríaco-americano Arnold Schoenberg (1874-1951). O profissional sentia tanta aversão que chegava a não usar o compasso 13 em suas músicas, trocando pela notação “12a”.

Outra personalidade que afirma ter a condição é o escritor Stephen King.

Em 1984, ele escreveu sobre o tema em artigo para o The New York Times, detalhando que deixa não para nas páginas 94, 193 ou 382 durante as suas leituras, pois, ao somar os numerais desses dígitos, todos resultam em 13. Ele admite que o comportamento é neurótico, mas também acredita ser mais seguro.




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