Já imaginou um mundo sem glitter? Pois é o que viverão os países da União Europeia a partir de agora. Na última terça-feira, 17 de outubro, a Comissão Europeia tomou a decisão, por via de uma lei que entrou em vigor em agosto, de proibir a comercialização deste produto.
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Ainda bem que eles não têm Carnaval por lá. Caso contrário, seria muito triste e muito cinzento.
Por que o glitter foi proibido na União Europeia?
O motivo é mais simples do que se imagina: o glitter polui o meio ambiente. Se você não sabia disso, passou a saber a partir de agora.
Acontece que a maioria das marcas utiliza microplásticos nesse produto – tanto em suas versões de cosméticos quanto em suas versões decorativas. E o uso desse tipo de poluente já está proibido.
Sem chorar pelo glitter derramado
Apesar de o glitter solto não poder mais ser vendido, há algumas versões dele – ou alguns similares – que ainda continuam legais dentro da União Europeia. Mas, caso as companhias ainda queiram continuar por lá, podem fazer algumas adaptações – e têm tempo hábil para tal.
Conforme publicado pelo site WWD, o glitter para cosméticos com enxágue tem até 16 de outubro de 2027 para se adequar, enquanto o glitter para cosméticos sem enxágue tem até 16 de outubro de 2029. Ademais, purpurina em cosméticos de maquiagem, lábios e unhas pode continuar sendo vendida até 16 de outubro de 2025.
“De 17 de outubro de 2031 a 16 de outubro de 2035, para continuarem a ser vendidos, os produtos de maquiagem, lábios e unhas precisam ter um rótulo indicando que contêm microplásticos”, salientou um porta-voz da comissão sobre a decisão de proibir a venda do produto na UE.
Além disso, a instituição explicou que a determinação não se aplica a outros mercados. E que os produtos que já estão em circulação não precisam ser recolhidos ou retirados.
Então, se você mora na União Europeia e ainda tem um potinho de glitter. Use com parcimônia e aproveite enquanto pode.